A maior pesquisa sobre Contratação, Demissão e Carreira dos Executivos Brasileiros, realizada desde 1988, revela: 83,2% dos presidentes e diretores de empresas têm alguma objeção à contratação de profissionais fumantes. Deste total, 51,3% têm muita restrição, enquanto 31,9% têm pouca objeção.
Os dados são deste ano e mostram que o índice de alta rejeição, por parte de presidentes e diretores, se mantém – em geral – crescente com o passar do tempo. Em 2001, era de 50,9%; caiu para 44,1% em 2003, mas retomou o crescimento em 2005 (48,2%) e 2007 (48,4%).
Já entre os gerentes e supervisores, a alta rejeição permanece menos oscilante. Em 2001 era de 46,5%, subindo para 47,9% em 2003 e registrando 47% em 2005, 46,8% em 2007 até chegar aos 47,9% neste ano.
Na mesma proporção com que cresce a rejeição, diminui o número de fumantes com o passar dos anos. Atualmente, somente 11,9% dos profissionais mantêm o hábito, contra 19,7% em 1997.
Um dado interessante da pesquisa é que, embora sejam os que mais vetam a contratação de fumantes, são os presidentes das empresas os que mais possuem o hábito: eles respondem por 18,5% dos fumantes; seguidos dos consultores independentes, com 17,7%; diretores, com 14,1% e coordenadores, supervisores e chefes, com 13,5%.