sexta, 22 de novembro de 2024
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Pesquisa descarta rótulo de região pobre do Estado

Uma pesquisa comparativa realizada pelo diretor da Divisão Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (Drads) Jesiel Bruzadelli Macedo, demonstrou o estágio de desenvolvimento humano e sócio-econômico da região administrativa de…

Uma pesquisa comparativa realizada pelo diretor da Divisão Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (Drads) Jesiel Bruzadelli Macedo, demonstrou o estágio de desenvolvimento humano e sócio-econômico da região administrativa de Rio Preto. Com base em dados oficiais, as 14 regiões do Estado foram comparadas e, para a nossa região, os resultados são positivos.

Em três meses de levantamentos e apuração de dados, a pesquisa revelou dados surpreendentes para a maiora da população, que acreditava estar habitando uma das regiões mais pobres do Estado. Ao contrário, o estudo elaborado pelo diretor da Drads, demonstrou o potencial sócio-econômico da região, entre os melhores do Estado.

Em dois índices oficiais, que medem a renda, logevidade e educação, nossa região está entre as primeiras colocações. Na classificação baseada no IPRS Médio (Índice Paulista de Responsabilidade Social), elaborado pela Fundação SEADE, a pedido da Assembléia Legislativa de São Paulo, a região administrativa de Rio Preto aparece em 1º lugar, empatada com Ribeirão Preto. Já no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, calculado pela base de dados do IBGE, nossa região aparece em 8º lugar na classificação geral.

O trabalho, que já foi apresentado para vários segmentos da sociedade, teve como objetivo efetuar uma pesquisa sobre a real situação da nossa região administrativa em comparação com as demais, no que se refere à condição sócio-econômica e de desenvolvimento humano, através da computação de dados oficiais, levando em conta as condições socio-econômicas, longevidade e escolaridade. O principal foco da pesquisa é desmistificar a condição de “segunda região mais pobre do Estado”, entre as 15 existentes, apresentadas sem nenhum respaldo técnico.

“A referida versão é quase sempre usada para justificar ou recriminar condições locais, falta de recursos e de ações positivas. Esse fator pode induzir pessoas e coletividades ao pessimismo e a uma visão distorcida da realidade e das potencialidades da região”, revela Jesiel Macedo.

De acordo com ele, estamos em uma região privilegiada do Estado, em relação as condições humanas e sócio-econômicas. Possuímos um dos maiores volumes de investimentos e vivemos em uma área geográfica estratégica. “Temos que mudar a cultura de que somos menos do que os outros e mostrar a nossa realidade, que é fantástica no que se refere ao Estado. Estamos em uma condição privilegiadíssima”, completa Macedo.

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