sábado, 16 de novembro de 2024
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Pesquisa da Unicastelo divulga resultado inédito

A Ozonioterapia, que consiste no tratamento de enfermidades através do gás ozônio, tem se difundido muito no Brasil por ser de baixo custo, fácil aplicação e “limpa”, ou seja, sem…

A Ozonioterapia, que consiste no tratamento de enfermidades através do gás ozônio, tem se difundido muito no Brasil por ser de baixo custo, fácil aplicação e “limpa”, ou seja, sem deixar resíduos no paciente e no ambiente.

Com tecnologias e pesquisas de ponta, a UNICASTELO investe em trabalhos sobre as possíveis aplicabilidades do uso deste gás em diferentes áreas da saúde. Recentemente, no XXIV Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica, realizado em Uberlândia/MG, o Prof. Humberto Cáfaro, aluno de Doutorado em Engenharia Biomédica, apresentou o trabalho em ovinos que surpreendeu a muitos pesquisadores. “Existe uma doença causada por uma alga do ambiente (Prototecose) que leva a uma mastite crônica e incurável nas fêmeas acometidas e facilmente transmitida para os outros animais do rebanho. Neste caso, a única solução é o sacrifício do animal, e nos animais de alto valor genético, faz-se a cauterização química do teto infectado”, explica Cáfaro.

Em seu experimento, uma ovelha apresentou a Prototecose e foi aplicado uma única dose do gás ozônio diretamente no teto do animal, simulando o tratamento com um antibiótico intramamário. Em 12h após a aplicação não foi mais detectado a presença da alga no leite, e, mesmo repetindo os exames após vários dias não houve recidivas, comprovando a eficácia do tratamento, sendo de baixo custo em relação aos tratamentos convencionais para mastite clínica. Este foi o primeiro caso no mundo comprovando a eliminação da alga ambiental causadora de mastites. “Um experimento relativamente simples, que abre as portas para novos tratamentos a baixo custo para animais, sem deixar resíduos nos seus produtos para consumo humano”, ressalta o professor.

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