sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Pesquisa da OIT constata que desemprego feminino nunca foi tão alto no mundo

A taxa de desemprego entre a população feminina nunca foi tão alta em todo o mundo. Apesar do aumento da participação feminina no mercado de trabalho, a maior dos últimos…

A taxa de desemprego entre a população feminina nunca foi tão alta em todo o mundo. Apesar do aumento da participação feminina no mercado de trabalho, a maior dos últimos dez anos, existem 81,8 milhões de mulheres desempregadas.

Os dados integram o relatório Tendências Mundiais do Emprego para as Mulheres em 2007 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado nesta quarta-feira para marcar o Dia Internacional da Mulher.

De acordo com a publicação, há dez anos atrás 42,9% das mulheres do globo tinham emprego. Hoje o número é de 47, 9%. Isso significa que a população de mulheres com trabalho subiu de 1,1 bilhão em 1996 para 1,2 bilhão em 2006.

“O número absoluto de mulheres no mercado de trabalho nunca foi tão alto. Ele cresceu em várias regiões do mundo, mas em outras deixou de aumentar e até caiu. Na média geral, não houve um aumento significativo da participação feminina”, disse a coordenadora da área de Gênero e Raça do escritório da OIT no Brasil, Solange Sanches.

A pesquisa também destaca que houve aumento do número de mulheres que trabalham ou que estão procurando emprego na América Latina, Oriente Médio, África do Norte, países desenvolvidos e União Européia. Segundo ela, as informações do relatório demonstram que existe uma necessidade de os países gerarem trabalho de qualidade para as mulheres, mas, postos que levem em consideração as necessidades dessa população.

“É preciso que os governos tomem medidas adequadas para que as mulheres possam ter igualdade de oportunidades, de acesso ao trabalho e de permanência no emprego”, afirmou. O relatório da OIT assinala que a participação feminina no mercado de trabalho “contribui para a autonomia e a independência econômica das mulheres e suas famílias” e, dessa forma, pode ajudar a diminuir as desigualdades de gênero e a pobreza.

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