Pescadores da nossa região se reuniram neste último domingo (28) no rio do Barra Mansa, um braço do rio Tietê, em Mendonça, para a retirada de lixo do fundo do leito.
Garrafas pets, latas de alumínio, isopor, plástico, tudo o que não serve mais foi parar no fundo do rio. Pescadores tiraram o domingo para poder limpar o fundo do rio e tirar da natureza o que o homem descartou irregularmente.
Neste domingo, cerca de três toneladas de lixo foram retiradas do tio, incluindo até uma carcaça de um veículo. O grupo de cerca de dez pescadores reúne homens e rapazes de Potirendaba e várias outras cidades da nossa região.
Para se ter uma ideia dos danos causados pelo acúmulo de lixo, o plástico demora de 100 a 200 anos, em média, para se decompor e a lata de alumínio, até 500 anos. A ação foi nomeada por eles de “Projeto Rio Limpo” e este já é o segundo ato realizado pelo grupo.
Esta já é a terceira ação do ano dos pescadores. Eles já retiraram lixo também do rio Tietê nas cidades de Ubarana e Buritama. As prefeituras da cidade também apoiam a ideia.
Os mergulhadores usaram barcos e equipamentos de mergulho para conseguirem retirar uma quantidade maior de lixo. Eles ressaltam que não utilizam cilindros de oxigênio na pesca, pois é proibido e a pesca no dia-a-dia é realizada através da apneia.
A pesca subaquática tem crescido nos últimos anos no Brasil. Seus praticantes, além de se divertirem, incorporaram um importante papel, eles enxergam o que os olhos que vêem só a superfície não alcançam: o fundo dos rios.