sábado, 23 de novembro de 2024
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Perto do Liverpool, Alisson esquenta de vez o mercado pós-Copa

Se a Copa do Mundo consagrou mais o jogo coletivo e menos os destaques individuais, o mercado de transferências pós-Mundial continua fervendo em torno de alguns poucos nomes. A bola…

Se a Copa do Mundo consagrou mais o jogo coletivo e menos os destaques individuais, o mercado de transferências pós-Mundial continua fervendo em torno de alguns poucos nomes.

A bola da vez é o goleiro Alisson, titular da Seleção Brasileira na Rússia, cuja transferência da Roma ao Liverpool já é dada como certa e representaria um recorde na história de transações envolvendo um jogador da posição.

Especula-se que os ingleses vão pagar algo na casa das 67 milhões de libras (aproximadamente R$ 334 milhões na cotação desta quarta-feira, 18), superando os 53 milhões de euros (R$ 236 milhões) pagos pela Juventus ao Parma por Gianluigi Buffon, em 2001.

Alisson, de 25 anos, destacou-se pela equipe romana durante a Liga dos Campeões da Europa. No Mundial, não foi tão exigido. Ele deverá substituir o alemão Karius, que falhou em dois gols na decisão do título europeu diante do Real Madrid e voltou a errar mais duas vezes durante um amistoso na pré-temporada.

Tida sempre como uma vitrine importante, a “janela” da Copa do Mundo viu ainda o português Cristiano Ronaldo trocar o Real Madrid, que defendeu durante nove anos, pela Juventus, em transação de 100 milhões de euros (cerca de R$ 450 milhões).

No período analisado – entre 14 de junho, início da Copa do Mundo, até a final, no último domingo -, foram mais de 40 transferências. O suíço Shaqiri, por exemplo, que se destacou tanto pelo futebol quanto pela polêmica comemoração de gol com referências políticas que lhe renderam multa aplicada pela Fifa, trocou o Stoke City pelo Liverpool, onde vai jogar ao lado de Salah, Roberto Firmino e, ao que tudo indica, Alisson. Também na Inglaterra, o Arsenal anunciou o volante uruguaio Lucas Torreira que assumiu a titularidade na terceira rodada e se destacou.

Os jogadores das Américas, aliás, aproveitaram bem os holofotes do Mundial. Cueva, mesmo longe de brilhar pela seleção do Peru, saiu do São Paulo rumo ao Krasnodar, da Rússia. O meia costa-riquenho Bryan Ruíz fez as malas para deixar o Sporting Lisboa rumo à Vila Belmiro, onde será o 10 do Santos. Outro que vai defender o clube alvinegro é o uruguaio Carlos Sánchez.

O lateral-direito mexicano Layún, que se tornou conhecido dos brasileiros ao pisar em Neymar no jogo pelas oitavas de final, trocou definitivamente o Porto pelo Villarreal após atuar pelo Sevilla por empréstimo na última temporada.

E o Brasil?

A negociação envolvendo Alisson é quase uma exceção na seleção de Tite. Como boa parte dos atletas já estava com a situação resolvida antes de ir para a Rússia, sobraram poucas surpresas. Uma delas foi a saída do volante Paulinho do Barcelona para retornar ao Guangzhou Evergrande, da China.

Quem já havia mudado de ares antes da Copa do Mundo, certamente ajudado pela convocação, foi o meio-campista Fred, que deixou o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, após cinco anos, para ser anunciado como reforço do Manchester United mediante pagamento de 55 milhões de euros (cerca de R$ 240 milhões).

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