sábado, 21 de setembro de 2024
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Peregrinos da região tentam voltar ao Brasil após ataque em Israel

Um grupo de peregrinos da cidade de Novo Horizonte, no estado de São Paulo, liderado por um padre, está enfrentando dificuldades para retornar ao Brasil devido ao recente ataque do…

Um grupo de peregrinos da cidade de Novo Horizonte, no estado de São Paulo, liderado por um padre, está enfrentando dificuldades para retornar ao Brasil devido ao recente ataque do grupo extremista armado Hamas em Israel. As autoridades locais relataram que mais de 1,2 mil pessoas perderam a vida desde o início do conflito no sábado (7).

A disputa começou quando o Hamas realizou um ataque-surpresa no sul de Israel a partir da Faixa de Gaza, lançando foguetes. O grupo armamentista alegou ter disparado 5 mil foguetes, enquanto Israel afirma que foram 2,5 mil.

Nas redes sociais, o padre Fábio Vieira tranquilizou amigos e fiéis, informando que o grupo de 33 peregrinos em Nazaré, no norte de Israel, teve seus passeios suspensos, mas eles aguardam instruções para retornar ao Brasil o mais rápido possível.

No domingo, a Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou o início de uma operação de repatriação de brasileiros na área de conflito. Um avião KC-30, com capacidade para 230 passageiros, será enviado da cidade de Natal (RN) para a Itália, e outras cinco aeronaves serão despachadas. O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, ainda não confirmou a data exata da primeira decolagem.

O ataque do Hamas envolveu a invasão do território israelense por terra, ar e mar, resultando em relatos de tiroteios nas ruas e israelenses sendo levados como reféns na Faixa de Gaza, incluindo mulheres e crianças. Este foi um dos maiores ataques que Israel enfrentou em anos, levando o governo israelense a retaliar.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que estão em guerra e afirmou que seu país vai vencer o conflito. Israel lançou bombas na Faixa de Gaza, atingindo alvos ligados ao Hamas, enquanto os ataques continuaram intensos no domingo.

Além disso, houve relatos de ataques vindos do Líbano, alegadamente realizados pelo grupo armado Hezbollah em solidariedade ao povo palestino. Os alvos desses ataques incluíram posições militares israelenses em uma área disputada conhecida como Fazendas de Shebaa.

Neste domingo, o Gabinete de Segurança de Israel oficializou o estado de guerra contra o Hamas, permitindo que o governo mobilize mais reservistas e intensifique a resposta militar ao conflito.

O conflito entre Israel e Palestina é de longa data, remontando a 1947, quando a ONU propôs a criação de dois Estados na região sob mandato britânico. Desde então, a disputa por território persiste, apesar de vários esforços para alcançar a paz na região.

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