domingo, 24 de novembro de 2024
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Pela corrupção!

O ex-advogado do PT e atual ministro do STF, Antônio Dias Toffoli, envergonha mais uma vez sua cidade natal Marília (SP), coloca o Brasil de joelhos diante da corrupção e…

O ex-advogado do PT e atual ministro do STF, Antônio Dias Toffoli, envergonha mais uma vez sua cidade natal Marília (SP), coloca o Brasil de joelhos diante da corrupção e prova, novamente, que o Poder Judiciário perdeu os limites. A anulação dos acordos de leniência de empreiteiras corruptas, livrando a cara de bandidos, mostra que os iluministros vivem por favorecer a corrupção.

Manobras

A decisão de Toffoli, que chocou o país, é mais um passo na escalada iniciada em 2019 com a descondenação do chefe Lula, a limpeza de sua ficha criminal – para ser candidato à Presidência – e sua eleição, são parte de um jogo, de um esquema que tinha por objetivo devolver o poder ao grupo que assaltou o país em conluio com empreiteiras, bancos, parte da imprensa venal e insuspeitos políticos.

Vergonha!

O Brasil assiste estarrecido as decisões do STF que miram, sem nenhum pudor, acabar com a Lava-Jato – a maior operação contra a corrupção de todo o planeta! O objetivo é acabar com tudo o que possa incriminar quem hoje está no poder e, na mesma linha, punir quem puniu corruptos. É vergonhoso ver ministros muito bem pagos e de “elevado saber jurídico” invertendo votos e, agora, absolvendo quem antes condenaram.

Os alvos

Está muito claro que os alvos das manobras são os juízes, procuradores e desembargadores que condenaram Lula e seus comparsas para, de diversas maneiras, colocarem a todos para fora da vida pública ou na cadeia. Sérgio Moro e Deltan Dallagnol são os próximos. Moro vai perder o mandato de senador da mesma maneira que o sublime TSE cassou Deltan – sem provas.

Fajuto!

A decisão de Toffoli é tão fraca em argumentação jurídica – novidade zero, considerando seu “elevado saber” – que o ex-advogado do PT afirma que a prisão do chefe comunista foi “uma armação” que visava a tomada do poder no país. Esta fajutice jurídica não atinge apenas Moro e os 14 juízes que condenaram Lula e a quadrilha ligada a empreiteiras, como a Odebrecht. Atinge a Polícia Federal, que executou investigações e prisões; a Receita Federal, que apurou crimes financeiros; o Carf, que confirmou as manobras, e todos os que, de alguma maneira, apontaram o dedo na direção do PT.

Comemorando

Flávio Dino, atual ministro da Justiça, e Jorge Messias, advogado-geral da União, deviam saber com antecedência a decisão do ex-advogado do PT. Porque, sem perder tempo, numa véspera de feriado, a dupla protetora de Lula anunciou que usará o despacho do ministro para instalar investigações contra todos – pessoas e órgãos públicos – que atuaram na Lava-Jato.

Desânimo

Em pleno 7 de setembro – Dia da Independência – o Brasil vê poucas razões para comemoração, especialmente após o espetáculo de ontem, que teve Toffoli no centro do picadeiro. Talvez o único motivo de comemoração seja a nova viagem de Lula para fora do país. Pena que ele tenha retorno marcado.

FRASE DO DIA

Capa do jornal O Estado de S.Paulo, 7 de setembro de 2023

“Toffoli ignora corrupção, anula provas e vitimiza Lula”

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