domingo, 24 de novembro de 2024
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Pela 2ª vez em menos de dez dias, empresa é furtada em Rio Preto

Pela segunda vez em menos de dez dias, uma empresa de compressores foi furtada, na Vila Angélica, em São José do Rio Preto (SP). O estabelecimento está localizado próximo ao…

Pela segunda vez em menos de dez dias, uma empresa de compressores foi furtada, na Vila Angélica, em São José do Rio Preto (SP). O estabelecimento está localizado próximo ao viaduto João Mesquita e também da avenida Philadelpho Gouveia Neto, região considerada como a “cracolândia” da cidade.

Na madrugada desta terça-feira (17), os criminosos arrombaram o local com uma barra de ferro. Uma porta foi danificada e materiais eletrônicos usados pelos funcionários foram levados.

Segundo a gerente Agda Lize Alves de Souza, o prejuízo da empresa é de mais de R$ 40 mil.

“Eu me sinto desolada. Uma cidade como Rio Preto ter esse tipo de situação é muito triste. Tivemos que trocar toda a rotina dentro da empresa e dos funcionários. Em 20 anos, esta é a primeira vez que somos furtados, porque mudamos de localização. Nós não dormimos porque estamos com medo. Esses criminosos já conhecem toda a estrutura aqui dentro”, lamenta.

Ainda de acordo com a gerente, três suspeitos entraram no estabelecimento – dois deles na madrugada e outro por volta das 6h15. A ação foi registrada pelo circuito de segurança.

O primeiro furto foi registrado entre o final da noite do dia 6 de janeiro e a madrugada do dia 7. Câmeras de segurança registraram o bandido andando pelos cômodos. Ele mexe em alguns materiais e foge levando notebook e celulares. Para entrar na empresa, ele arrombou o telhado e permaneceu no interior do local por quase duas horas.

Ao todo, foram furtados cinco notebooks e 13 aparelhos celulares.

Mobilização

A mobilização de empresários e comerciantes da região central de Rio Preto ganhou força em junho de 2022, após uma série de ocorrências envolvendo furtos e situações violentas no Calçadão. Na época, uma mulher chegou a ser ferida com uma faca após se recusar a entregar a bolsa.

O Sincomercio (Sindicato do Comércio Varejista) chegou a lançar a campanha “Quer ajudar? Não dê esmolas”. A situação chamou a atenção dos órgãos públicos e da população, e foi discutida na Câmara Municipal.

Em agosto do ano passado, o Comitê Intersetorial de Políticas Municipais para a População em Situação de Rua, reuniu cerca de 300 pessoas – entre representantes de diversos segmentos da sociedade -, para discutir possíveis diretrizes para tentar resolver o caso por meio de assistência social, internação para dependentes químicos, acolhimento e acesso a moradia.

A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal (GCM) montaram um esquema de monitoramento na área afetada, além de blitzs que também contaram com a atuação do Baep (Batalhão de Ações Especiais). O objetivo foi coibir o tráfico de drogas.

Em janeiro deste ano, a PM retirou o monitoramento 24h. Segundo a Prefeitura de Rio Preto, a decisão da retirada do serviço foi da Polícia Militar.

O sbtinterior.com solicitou nota ao CPI-5 da PM e aguarda um retorno.

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