domingo, 24 de novembro de 2024
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Pedreiro é denunciado pelo MP por matar enteado carbonizado

O Ministério Público de Rio Preto denunciou nesta sexta-feira (17) o pedreiro José Ediberto Timóteo da Silva, de 56 anos, pelo assassinato do enteado Hiago Fiuza Maia, de 26 anos….

O Ministério Público de Rio Preto denunciou nesta sexta-feira (17) o pedreiro José Ediberto Timóteo da Silva, de 56 anos, pelo assassinato do enteado Hiago Fiuza Maia, de 26 anos. O crime aconteceu em outubro do ano passado, no bairro Maria Lúcia.

O promotor Gustavo Yamaguchi Miyazaki quer que o homem seja julgado por homicídio duplamente qualificado com emprego de fogo e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Segundo a denúncia, Hiago foi morto carbonizado após o padrasto jogar gasolina em seu quarto e atear fogo. A grade retorcida da janela demonstra que a vítima tentou fugir, mas não conseguiu. Laudo necroscópico identificou fuligem nas vias respiratórias do rapaz, o que indica que ele estava vivo quando foi queimado.

Em interrogatório, José Ediberto afirmou que vivia em união estável há 22 anos com a mãe de Hiago e que a convivência com o rapaz sempre foi pacífica. No entanto, se tornou conturbada nos últimos três anos após o enteado se envolver com drogas.

Nos últimos dias, o desentendimento entre os dois era frequente. Na versão de Ediberto, Hiago maltratava a mãe. Na data do crime, após mais uma discussão, ele comprou um galão de gasolina em um posto de combustível perto de casa e jogou no quarto do rapaz, ateando fogo em seguida.

José Ediberto afirmou que após o crime, ficou três dias escondido em uma casa em construção no bairro Santo Antônio e depois foi pegando carona na rodovia até chegar no estado do Ceará. Ele alegou estar arrependido do ato e que matou o enteado porque estava de cabeça quente.

O promotor pediu que o acusado seja submetido a júri popular e pague indenização de R$ 10 mil à mãe da vítima.

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