sexta, 15 de novembro de 2024
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Patrimônio da DIG prende dois por golpe do bilhete

Policiais civis do Setor de Crimes Contra o Patrimônio (SCCP) da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prenderam dois acusados de aplicar o golpe do bilhete, na quinta-feira, perto da Rodoviária…

Policiais civis do Setor de Crimes Contra o Patrimônio (SCCP) da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prenderam dois acusados de aplicar o golpe do bilhete, na quinta-feira, perto da Rodoviária de Campinas.

A dupla foi surpreendida pelos agentes quando já tinha escolhido a vítima e tentava enganar a mulher, de 70 anos. Os dois homens foram detidos quando a idosa já entrava no carro de um dos golpistas, um Astra, para ir ao banco.

O golpe do bilhete consiste, basicamente, em bandidos convencerem uma pessoa a lhes dar dinheiro em troca da retirada de um prêmio de loteria. Os homens presos pelo SCCP na quinta-feira foram identificados como Francisco José Lalo Júnior e Jorge Luís Gomes de Aguiar. Eles foram autuados em flagrante por tentativa de estelionato pelo delegado Rui Pegolo.

A dupla veio de Rio Claro. “Informações apontam que estelionatários de Rio Claro têm costume de vir a Campinas para aplicar os golpes. Neste caso de quinta-feira, uma terceira pessoa está envolvida, pois a vítima foi colocada para falar com alguém pelo celular. Esta pessoa se passou por gerente de banco e garantiu para a senhora que havia mesmo um prêmio a ser recebido”, explicou o delegado Pegolo.

Os dois homens presos na quinta-feira em Campinas carregavam algumas notas de dólares, que seriam usadas para entregar para a pessoa, escolhida como vítima.

“As cédulas falsas envolviam pedaços de madeira para formar os maços de notas e dar a impressão que a quantidade de dinheiro ser maior, os chamados pacos de dinheiro”, contou o delegado Rui Pegolo. De acordo com ele, um dos envolvidos, Francisco, ainda tentou comer o bilhete. “Foram pegos pedaços do bilhete ainda”, revelou o policial.

Para aplicar o golpe do bilhete, geralmente atuam dois bandidos. Um deles se passa por uma pessoa sem conhecimento, caipira, que mora em outra cidade.
Este golpista escolhe um alvo, para quem chega, conta uma história de bilhete premiado, mas que não tem como sacar o dinheiro, por estar sem documento.

O passo seguinte é oferecer uma quantia em dinheiro como prêmio por a vítima ir ao banco sacar o suposto prêmio. Mas antes de a pessoa ir à agência, o golpista pede uma quantia à vítima, como garantia. Aí é que se configura o golpe.

Segundo o delegado Rui Pegolo, os golpistas escolhem pessoas idosas, por considerem ser de bom coração e propensas a ajudar. O policial orientou que se desconfie de qualquer oferta muita vantajosa, ainda mais quando se trata de dinheiro.

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