quinta, 30 de janeiro de 2025
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Pastor usa rio para fazer batismo e morre afogado com batizada

Uma cerimônia de batismo realizada no Rio Guandu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, terminou em tragédia no último domingo (26). Uma adolescente de 16 anos, identificada como Hendiel, morreu…

Uma cerimônia de batismo realizada no Rio Guandu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, terminou em tragédia no último domingo (26). Uma adolescente de 16 anos, identificada como Hendiel, morreu após ser arrastada pela correnteza durante o evento religioso. Um pastor que tentou salvá-la também foi levado pelas águas e segue desaparecido.

De acordo com testemunhas, o batismo foi organizado por uma igreja evangélica na Prainha do Guandu, local conhecido por atrair banhistas. Por volta das 12h, após a cerimônia, as crianças presentes pediram para entrar na água devido ao calor intenso.

O religioso, identificado apenas como “pastor Marcos”, permitiu que o grupo se banhasse. No entanto, a correnteza forte arrastou Hendiel e outras crianças. Enquanto as demais conseguiram sair, a adolescente, que era autista, não resistiu à força da água.

A mãe da jovem, em entrevista ao G1, descreveu o momento de desespero. “Foi tudo muito rápido. As crianças foram levadas, mas conseguiram sair. Mas a minha filha foi arrastada. O pastor tentou ajudar, salvar a Hendiel, e foi levado também. Ela já estava se afogando quando tentaram pegá-la”, relatou.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e encontrou o corpo da adolescente por volta das 14h15. As buscas pelo pastor continuam.

O Rio Guandu é frequentado por moradores da região, que encontram no local uma das poucas opções de lazer. No entanto, o rio é conhecido por suas correntezas fortes e imprevisíveis.

Nos últimos anos, placas de alerta foram instaladas em pontos estratégicos, incluindo a Prainha do Guandu, com mensagens como “Cuidado com a correnteza”, “Risco de afogamento” e “Atenção com crianças”. Apesar dos avisos, acidentes continuam ocorrendo.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram moradores e membros do grupo religioso tentando localizar as vítimas após o ocorrido. O caso foi registrado na 56ª DP (Comendador Soares), e as investigações seguem em andamento.

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