

Familiares e amigos de Carmen de Oliveira Alves, mulher trans de 25 anos desaparecida há nove dias, organizaram uma passeata no Centro da cidade na tarde desta sexta-feira (20). O objetivo foi mobilizar a população e pedir ajuda com informações que possam levar ao paradeiro da jovem.

Carmen desapareceu em 12 de junho, após sair da Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde cursa zootecnia, logo depois de fazer uma prova. Ela foi vista pela última vez nas proximidades da instituição, em uma região de mata, montada em sua bicicleta elétrica.
Durante o ato, participantes carregaram cartazes com mensagens como “Onde está Carmen?” e “Não vamos desistir!”, demonstrando a angústia e a esperança de encontrá-la.
Busca Contínua e Apelo por Informações
“É desesperador. Parece que estamos vivendo um filme que não acaba nunca”, desabafa Lorena Rocha de Oliveira, amiga da jovem. O pai de Carmen, Gerson Romualdo Alves, afirmou que a espera por respostas tem sido angustiante. “Já se passou mais de uma semana e não temos nada de concreto. O sigilo do celular e do notebook dela foi quebrado, mas seguimos aguardando a Justiça”, compartilhou.
De acordo com o secretário de Segurança Pública de Ilha Solteira, Alexandre Nunes, o último sinal do celular de Carmen foi registrado no bairro Bela Vista. Equipes da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar vasculharam a região, incluindo áreas de mata, mas nenhum vestígio foi encontrado. Outro ponto de buscas foi o assentamento Estrela da Ilha.
As ações devem continuar ao longo dos próximos dias, com apoio de voluntários. Drones estão sendo utilizados para ampliar o alcance das buscas.
Carmen tem cerca de 1,70 metro de altura, pele negra, cabelo preto cacheado e olhos castanhos. A Polícia Civil criou um canal de denúncias para receber informações. Quem souber de algo pode entrar em contato pelos telefones 190 ou 181, de forma anônima.
