O custo de vida do brasileiro voltou a subir, no começo de dezembro.
O avanço foi de 0,44 por cento, na primeira medição do mês do Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas.
O indicador também é chamado de inflação do aluguel, já que é com base nele que é reajustada a maioria dos contratos de locação de imóvel, no País.
No acumulado dos últimos 12 meses, os preços, de uma forma geral, subiram mais de 10 por cento.
Para chegar ao resultado final, a FGV levou em conta três parâmetros.
Primeiro, os preços cobrados diretamente dos consumidores na hora de pagar as despesas do dia a dia.
Neste caso, a alta foi puxada, principalmente, pelo aumento das passagens de avião, que chegou a 24 por cento.
Seguido, por exemplo, pelas altas da batata, que subiu 15 por cento, da gasolina, do álcool e da conta de luz.
O segundo indicador é o custo da construção civil, que avançou 0,22 por cento.
E, por fim, os preços cobrados de quem produz, já que as empresas também sofrem com a crise.
A alta nesse caso foi puxada por matérias primas como açúcar e feijão.
