sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Passageiros reclamam do aumento da tarifa do transporte público

“Isto é um absurdo!” Foi com essa exclamação que os passageiros do transporte público municipal se referiram ao reajuste da tarifa, feito na última segunda-feira. Os usuários que se utilizam…

“Isto é um absurdo!” Foi com essa exclamação que os passageiros do transporte público municipal se referiram ao reajuste da tarifa, feito na última segunda-feira.

Os usuários que se utilizam do ônibus diariamente lamentaram a prestação de serviços oferecida pela empresa e o aumento de R$ 0,30 por passagem. O valor era R$1,70 e passou para R$ 2.

A faxineira Irene Vieira esbravejou. “Para a empresa, tirar R$ 104 é fácil, mas para o trabalhador é difícil. Não é fácil abrir mão, todos os dias de R$ 4, principalmente para uma família que não tem veículo e tem que levar filhos ao médico ou visitar parentes”, disse.

A faxineira emendou ainda que logo o valor do passe será o mesmo cobrado em São Paulo.

Para Irene, com a falta emprego no interior e com transporte ruim e ainda com aumento da tarifa, as pessoas vão começar a ir embora da cidade.

“Nós pagamos pelo transporte e temos que andar até quatro quarteirões a pé, exemplo disso é que, quando precisei ir ao Ambulatório Regional de Especialidades (ARE) tive que descer próximo ao Hospital Padre Albino (HPA), e andar a pé até o local. A outra opção era descer no terminal urbano”, lamentou.

A doméstica Edna Maria de Oliveira disse que está indignada com o aumento da tarifa e com o atraso do ônibus.

“Estou há uma hora na fila e o ônibus não chega. Isto é um desrespeito com as pessoas que precisam utilizar-se do ônibus, já está virando caso de polícia. Agora já são 18 horas, saí de casa às 6 horas para trabalhar, tenho três filhos menores em casa, preciso fazer janta e estou aqui nesta fila, sem contar que precisamos de dois ônibus para levar todos os que estão nesta fila para o Conjunto Euclides: nós pagamos R$ 2 e ainda temos que ficar em pé e ainda por cima com ônibus lotado”, questionou.

A cozinheira Maria Luíza da Silva também não concorda com o reajuste.

“Infelizmente não podemos fazer nada, após um dia de trabalho ninguém agüenta ir a pé. Já achava caro e às vezes não tinha dinheiro, essa diferença vai fazer falta, são R$ 0,60 a mais por dia”, contou.

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