Uma mulher chegando do Quênia tentou entrar nos Estados Unidos com uma caixa contendo fezes de girafa, mas foi barrada pelo Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) no Aeroporto Internacional de Minneapolis, disseram as autoridades locais na quinta-feira (5).
A passageira declarou as fezes quando chegou ao território norte-americano e disse que havia obtido os excrementos no Quênia. Segundo um comunicado divulgado pelo CBP, a mulher afirmou que “queria fazer um colar” com o material e contou que já havia usado fezes de alce coletadas em sua casa em Iowa para o mesmo propósito.
“Há um perigo real em trazer matéria fecal para os EUA”, disse LaFonda D. Sutton-Burke, diretora do CBP, em declaração. “Se essa pessoa tivesse entrado nos EUA e não tivesse declarado esses itens, há uma grande possibilidade de uma pessoa ter contraído uma doença por causa dessas joias e desenvolvido sérios problemas de saúde.”
Especialistas em agricultura apreenderam a caixa e os excrementos foram destruídos por esterilização a vapor, de acordo com o protocolo de destruição do Departamento de Agricultura dos EUA (Usda).
Todas as fezes de animais ruminantes exigem uma Licença de Serviços Veterinários para entrada nos Estados Unidos. O Quênia é afetado pela peste suína africana, a peste suína clássica, a doença de Newcastle, a febre aftosa e a doença vesiculosa.