Tragédia em Brumadinho. Manchas de óleo no mar. Queimadas na Amazônia. Mortes por dengue. Mais vendas de armas. Tráfico na Rocinha. Acidentes nas rodovias. O Palmeiras sem mundial. Tudo culpa do Bolsonaro!
Citações esdrúxulas à parte, o presidente é, sim, culpado por muita coisa que dá errado em seu governo. Suas idas a padaria, lotérica, praça e até mesmo a obras do próprio governo, além das lives e entrevistas de improviso, são “ocorrências” que o colocam como culpado de grande parte das dificuldades que enfrenta.
Mesmo assim, e apesar de serem muitos os erros de comportamento político, ninguém pode negar que o presidente da República está cercado por adversários unidos em partidos e em organizações políticas criminosas, tendo boa parte da mídia como aliada.
Bolsonaro está em como em uma rinha, cercado por galos raivosos e muito hábeis. Do Legislativo ao Judiciário, da sociedade civil organizada a entidades religiosas, das associações de profissionais a grupos de redes sociais. O presidente está cercado!
Também está cercado por incompetentes. O que dizer do ex-presidente do partido por onde Bolsonaro se elegeu que queria dinheiro para acertar a situação de candidatos laranjas? Ou do ex-ministro que se reunia com diretores das Organizações Globo, no Palácio do Planalto, para sabe Deus o quê?
Em sua família há muitos incompetentes. Os filhos, principalmente. Nada há o que acrescentar às muitas burrices que ambos têm feito.
Entre ministros, Bolsonaro também parece cercado. O da Educação é um falastrão. O da Saúde faz campanha para continuar deputado se reelegendo deputado em 2022 ou prefeito de Campo Grande (MS) neste ano.
Precisa mais? O presidente está mesmo cercado! E pode cair. Há grandes conluios para isso. Partes do Legislativo e do Judiciário, com apoio da “grande” mídia, querem sua saída. E não vão sossegar até que ele explodir ou se implodir. Não estão nem um pouco preocupados com os estragos que isso vai causar ao país nem com a “vontade das urnas”, de 2018, porque querem tomar o poder a qualquer custo e porque preferem o modelo governamental anterior ao de Bolsonaro.