Contra a alta dos preços, governo tira imposto da importação do feijão.
A Câmara de Comércio Exterior reduziu o tributo para a compra do alimento no exterior de 10 por cento para zero. O objetivo é aumentar a oferta interna do produto, tão básico na mesa dos brasileiros.
É que houve queda na produção nacional por causa da seca no Nordeste e da menor área plantada pelos produtores.
Para este ano, a previsão da Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab, é que se tenha a pior safra de feijão em 11 anos.
Por causa da escassez do produto, o preço disparou. Em maio do ano passado, os produtores vendiam o quilo a dois reais e oito centavos. Em maio deste ano, o valor já estava em dois reais e 77 centavos.
O imposto zero de importação é temporário, vale até 30 de novembro.