domingo, 24 de novembro de 2024
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Pandemia aperta Rio Preto, com mais 13 óbitos e leitos lotados

A pandemia avança em Rio Preto. A taxa de ocupação de leitos de UTI e Suporte Ventilatório Pulmonar está em 94%. Houve aumento de 43% em 14 dias na média…

A pandemia avança em Rio Preto. A taxa de ocupação de leitos de UTI e Suporte Ventilatório Pulmonar está em 94%. Houve aumento de 43% em 14 dias na média móvel de casos leve, que está está em 400. Aumentou 26% em 14 dias a média móvel de casos graves, em 43. A média móvel de óbitos, que há cerca de dois meses estava em 6, agora estabiliza em 10, em alta há quase duas semanas, desde o dia 28 de maio.

Ao confirmar mais 13 óbitos nesta sexta-feira, totalizando agora 2.280 mortes, e a ocorrência de 518 casos de infecção nas últimas 24 horas, o boletim da Secretaria de Saúde de Rio Preto trouxe esse mapeamento preocupante. E ainda: velocidade de contágio em 1,046, acima de 1 pela quarta semana seguida. Significa que cada 100 pessoas contagiam 104.

O cenário só reforça a necessidade do uso de máscara e isolamento social na cidade que agora contabiliza 286.649 notificações por estado gripal, sendo que 253.314 (88,3%) foram testados para Covid-19, com 173.732 resultados negativos e 79.582 resultados positivos. Dos confirmados, 67.356 se recuperaram.

Após bater em 1001 internados no dia anterior, a cidade conta com 966 pacientes internados por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 527 residentes de Rio Preto e 439 da região internados na cidade. Entre os internados, 729 já tiveram a confirmação por Covid-19, sendo que 379 são residentes de Rio Preto e 350 são da região internados na cidade.

“Péssimo sinal”

Sobre o contágio, o secretário de Saúde, Aldenis Borim, foi enfático na transmissão ao vivo pelo Youtube da Prefeitura nesta sexta. “Nossas taxas estão elevadíssimas. Gostaria de dizer para vocês que isso é um péssimo sinal, tanto para o momento, que nos assusta, como para o futuro. Isso está muito elevado”.

Mostrando desânimo com a “desobediência da população’, afirmou que as equipes de saúde estão exaustas. Segundo ele, a cidade chegou a um ponto em que “são demissões atrás de demissões. Pessoa pede demissão chorando, mas fala que não aguenta mais”. Borim acrescentou: “Alguns bares não estão nem aí, deixam entrar que for”.

A respeito dos abusos em aglomerações e o descumprimento de regras, o secretário finalizou: “Isso é assassinato, gente.”

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