O Corinthians teve grande temporada no futebol feminino em 2019. Além de conquistar o vice-campeonato brasileiro, a equipe venceu a Libertadores e o Paulistão, além de ostentar um recorde de 34 vitórias seguidas, a maior do futebol mundial. Para a atual temporada, a equipe alvinegra manteve 96% da sua base e a única baixa foi a saída da atacante Millene. Por outro lado, a atacante Pâmela chega para ser uma das referências corintianas.
Aos 30 anos, Pâmela começou a carreira no Campo Grande, do Rio de Janeiro. Depois, foi para o Santos. Em 2013, chega ao Vasco e atuou como lateral-esquerda, ficando na equipe até 2014, quando se transferiu para o Botafogo. Ela relembrou as dificuldades no início de carreira. “Foi bem difícil, joguei por anos sem receber nenhum centavo, jogava por amor mesmo”, revelou.
Em 2015, chegou ao Flamengo/Marinha e já chegou vencendo os Jogos Militares, disputados na Coréia do Sul. Em 2016, venceu o Brasileirão da modalidade. Ao todo, fez 64 jogos, marcando 36 jogos, o que a tornou a maior artilheira do rubro-negro, ao lado de Bárbara, que hoje joga no Minas Icesp-DF.
Na metade de 2019, acertou transferência para o Yunnan Hengjun Beilian (CHI). “Foi boa, consegui colocar em prática meu trabalho e ter sucesso. Eles estão bem atrás do no nosso futebol, e em outras coisas, como a parte de fisioterapia que era insuficiente no clube onde estava. O úblico era pequeno nos nossos primeiros jogos e começou a encher um pouco mais após sair na mídia os meus gols. Isso foi bem lega”, relembrou.
2019: fruto de trabalho e dedicação
Analisando a alta que o futebol feminino teve no ano passado, Pâmela exalta a visibilidade e espera que 2020 seja um ano marcante também. “Sim, sem dúvida. Tudo que foi conquistado no ano de 2019 é fruto de muito trabalho e dedicação, não só das atletas, mas de todos os envolvidos. Que possam vir muitos recordes e títulos para que toda essa visibilidade só cresça no esporte”, concluiu.