O Palmeiras tem um impasse envolvendo o atacante Miguel Borja. O clube precisa vendê-lo nesta janela de transferência ou precisará pagar mais de R$ 10 milhões ao Atlético Nacional, clube onde o jogador atuava anteriormente. O colombiano não tem sido aproveitado por Felipão e na partida contra o Internacional, na última quarta-feira, não ficou nem no banco de reservas.
Uma cláusula no contrato do atacante determina que o Palmeiras tenha que vendê-lo até 17 de agosto. Caso contrário, terá de pagar ao Atlético Nacional US$ 3 milhões (R$11,2 milhões). A informação foi confirmada pelo Estado com pessoas ligadas ao clube. Se o Palmeiras vender o colombiano nos próximos dias, 30% do valor será destinado para o Atlético Nacional.
O Palmeiras contratou Borja em fevereiro de 2017 por US$ 10,5 milhões (R$ 34 milhões na época), com o jogador se tornando o atleta mais caro na história do clube. A Crefisa, patrocinadora do time, foi a responsável pelo pagamento, mas os dirigentes palmeirenses precisam devolver o valor para a empresa.
O jogador recebeu algumas sondagens do exterior recentemente e avalia se vale a pena permanecer para tentar reconquistar seu espaço ou sair para jogar e voltar a aparecer bem, como acontecia quando ele estava no Atlético Nacional. Além de Borja, Felipão conta com Deyverson e Arthur Cabral como centroavantes no elenco.