O Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) negou nesta segunda-feira um recurso do Palmeiras que pedia que o tribunal fizesse o julgamento do pedido de impugnação da final do Paulistão, vencido pelo Corinthians. Para o clube alviverde, houve interferência externa na arbitragem da decisão.
Por cinco votos a um, os magistrados decidiram manter uma decisão do presidente do tribunal, Antônio Olim, que em maio disse que o Palmeiras perdeu o prazo para entrar com a ação. De acordo com Olim, o pedido de impugnação deveria acontecer até dois dias depois da final (10 de abril, portanto). O Palmeiras entrou com o pedido no dia 25.
Desta forma, não há mais como o clube recorrer nos órgãos estaduais. O resultado da votação da segunda já era esperado nos bastidores do Palmeiras. A diretoria agora se prepara para entrar com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Para o Palmeiras, há provas suficientes para apontar que o árbitro Marcelo Ribeiro de Souza teve contato externo durante os oito minutos em que paralisou a partida e recuou na marcação de um pênalti de Ralf em Dudu a favor do Palmeiras, mudando para um escanteio.