O Palmeiras e a Crefisa vão anunciar nesta quarta-feira a renovação do contrato de patrocínio por mais três temporadas. Para exibir a marca no uniforme, a empresa pagará R$ 81 milhões por ano.
O valor terá como acréscimos luvas pela assinatura do acordo, bônus de premiação por títulos e mais ajuda no pagamento dos salários do atacante Borja e do meia Lucas Lima.
O teto do contrato pelos próximos três anos é de R$ 400 milhões. Para esse valor ser atingido, o clube precisará ganhar todos os títulos possíveis e receber a premiação máxima prevista no acordo, que é de cerca de R$ 133 milhões por ano. O Palmeiras e a Crefisa fecharam os últimos detalhes na segunda-feira e marcaram para quarta-feira o anúncio oficial da parceria, na Academia de Futebol.
A Crefisa investe no Palmeiras desde 2015. No contrato anterior de patrocínio, fechado em fevereiro de 2017 e válido até dezembro de 2018, a empresa injetou R$ 72 milhões no primeiro ano e R$ 78 milhões na segunda temporada. O novo acordo estava encaminhado desde novembro e não foi finalizado antes pois a diretoria ouviu a proposta de uma empresa interessada em ser patrocinadora, a Blackstar.
Como as conversas não evoluíram, Palmeiras e Crefisa retomaram as negociações em janeiro. Nos últimos dias os dois departamentos jurídicos avaliaram o conteúdo do acordo e firmaram a renovação. Para oficializar a renovação, o presidente do clube, Maurício Galiotte, e a dona da Crefisa, Leila Pereira, vão conceder entrevista coletiva na Academia de Futebol.
No mesmo dia o clube jogará pelo Botafogo, no Allianz Parque, pelo Campeonato Paulista. No intervalo da partida, o atacante Ricardo Goulart será apresentado à torcida no estádio. Emprestado pelo Guangzhou Evergrande, da China, ele se recupera de lesão e poderá atuar somente no fim de fevereiro.