quinta-feira, 24 de outubro de 2024
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Pai espanca crianças em ritual de magia negra

Uma denúncia anônima levou a equipe das Polícias Militar e Civil de Catanduva a flagrar um caso de espancamento de duas crianças, uma de 3 e outra de 4 anos,…

Uma denúncia anônima levou a equipe das Polícias Militar e Civil de Catanduva a flagrar um caso de espancamento de duas crianças, uma de 3 e outra de 4 anos, ligado à Magia Negra, às 14h30 de ontem. O autor do crime foi o pai “de criação” de uma das vítimas.

De acordo com informações do delegado da PM, que preferiu não se identificar, os policiais se dirigiram à Rua Frutal, 80, no bairro Bom Pastor e, ao chegar no local, foram recebidos pelo agressor Maicon Henrique Del Vecchio, que negou a existência de crianças no interior da casa.

Depois de receberem permissão para entrar, a mãe de uma das menores, Flávia Anali Conceição Cardoso e o co-autor do crime, Dario de Souza Teles, tentaram, em vão, esconder as meninas S.V.P.S, 4 anos, e E.F.C.F, de 3 anos. Ambas estavam apenas de calcinha e apresentavam marcas de espancamento por todo o corpo, principalmente na cabeça e nas pernas, que se encontravam em ‘carne viva’.

Segundo o Boletim de Ocorrência da PM, um objeto foi introduzido no ânus de S.V.P.S, o que caracterizou abusou sexual. A mãe da menina não estava no local dos fatos e, segundo os autores do crime, ela se encontrava em Taquaritinga, na casa de parentes.

Imediatamente a equipe acionou uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para encaminhar as vítimas ao pronto socorro do Hospital Padre Albino, onde ficaram em observação.

Na residência, os policiais encontraram ainda um quarto com objetos suspeitos, como velas coloridas, máscaras, fantasias e faixas com os dizeres ‘Magia Negra’. No quintal da casa também havia um gato preto e patos, possivelmente usados em rituais de ‘sacrifício’.

Após o flagrante, os criminosos foram levados à Cadeia Pública de Catanduva e, de acordo com a lei, podem ser condenados a uma pena de 6 a 20 anos por tentativa de homicídio.

Segundo relatos de policiais militares, Flávia Anali Conceição Cardoso confessou que, caso eles não tivessem chegado ao local, as crianças poderiam ter sido mortas.

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