domingo, 17 de novembro de 2024
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Pai diz ter espancado bebê até deixá-lo na UTI por causa de choro

Segundo o delegado Miguel Ângelo Micas, responsável pelo caso o homem que confessou a agressão, disse em depoimento que se incomodava muito com o choro da criança e que não…

Segundo o delegado Miguel Ângelo Micas, responsável pelo caso o homem que confessou a agressão, disse em depoimento que se incomodava muito com o choro da criança e que não tinha paciência.
“Com isso, ele tinha alguns surtos, perdia a cabeça e acabava agredindo a criança. Ele disse que não tinha noção da violência”, disse Micas. O delegado disse que o preso afirmou que a agressão ocorreu uma única vez. “Mas apuramos que isso era recorrente, que acontecia todos os dias”, afirmou Micas. Marcas no corpo da criança demonstram que as agressões eram constantes. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o bebê teria sido agredido no sábado (9) e, com absoluta certeza, na terça-feira. “Há uma certeza de que a criança foi agredida momentos antes de ser levada para o hospital, por isso a prisão em flagrante”, disse o delegado. Sobre o suposto envolvimento da mãe, uma adolescente de 15 anos, ela pode vir a responder por omissão de socorro, já que presenciava as agressões e não fazia nada para evitá-las. “Ela disse que ele era muito violento e que tinha medo. Então, entendemos que ela não tinha condições de impedir aquilo. Também há todo um conjunto probatório, que mostra que ela nunca agrediu a criança. Me parece mais caso de sujeição, onde ela estava sujeita ao poder do marido”, afirmou o delegado. Micas explica que a eventual participação da mãe no crime, depemnderá da investigação que vem sendo feita pela Polícia Civil e da análise do Ministério Público. “Mas todas as informações que colhemos até agora dão conta de que ela não teve participação. Ela tinha medo. Ela não intercedia com mais veemência porque tinha medo. Mas muitas vezes ela chegou a interceder. Teria ela impedido, em algumas vezes, casos mais graves”, explicou Micas. Prisão O delegado disse que o pai foi preso em flagrante, mas está fazendo uma representação ao juiz para que a prisão seja convertida em preventiva. “Mas isso ainda dependerá do Ministério Público e da decisão do juiz. Por enquanto, ele fica preso em flagrante”, disse Micas.
O caso – O homem foi preso na tarde desta terça-feira (12), suspeito de agredir o filho de apenas oito meses.
A denúncia foi feita por funcionários do Hospital Regional, depois que a criança deu entrada na unidade. Segundo o delegado Miguel Ângelo Micas, o bebê foi levado ao hospital pelos pais, que alegaram que ele havia engasgado. Ele deu entrada com desidratação, com ferimentos pelo corpo e traumatismo craniano. “Devido ao estado de saúde da criança, os funcionários decidiram chamar a Polícia”, explicou o delegado. No hospital, policiais questionaram o pai da criança, que acabou confessando que agredia a criança. Mas não revelou o motivo. A mãe, que tem 15 anos, disse apenas que a criança “chorava muito”. Devido a gravidade do caso, a criança foi transferida para a Santa Casa de Araçatuba.
O pai foi preso e encaminhado para a Cadeia Pública de Pereira Barreto.

(ilhadenoticias)

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