sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Pai denuncia mordidas em bebê de 1 ano em creche

O repositor Jean Barreto, 25 anos, de Araçatuba, procurou a reportagem do RP10, nessa sexta-feira (18), para denunciar que sua filha de 1 ano e 5 meses levou quatro mordidas,…

O repositor Jean Barreto, 25 anos, de Araçatuba, procurou a reportagem do RP10, nessa sexta-feira (18), para denunciar que sua filha de 1 ano e 5 meses levou quatro mordidas, no rosto e na perna direita, no berçário da creche Sônia Maria Corrêa, localizada no Jardim Pinheiros.

O pai contou que, ao chegar em casa, na quinta-feira (17), viu as marcas de mordida na filha e ontem (18) foi à escola para saber o que havia acontecido.

Conforme ele, as professoras se justificaram dizendo que a menina disputava um brinquedo com um coleguinha e, na sequência, teria sido mordida.

“O que eu gostaria de saber é por que não separaram os dois quando estavam disputando o brinquedo. Ela precisou levar quatro mordidas para perceberem a agressão?”, questiona.

Conforme o pai, as professoras disseram que estavam olhando as crianças e que a ação do menino foi muito rápida. “Isso não me convenceu. Se elas realmente estivessem olhando, ela não teria sido mordida quatro vezes”, argumenta. “Quero uma explicação do que realmente aconteceu”, completou.

Outro lado
Conforme a Secretaria Municipal de Educação, o ambiente do berçário dispõe de câmeras e as imagens serão analisadas. No local atuam três profissionais e, conforme apurado até o momento, as mordidas ocorreram no mesmo dia, porém em momentos distintos.

Num primeiro momento, no período da manhã, as crianças estavam brincando no espaço interno do berçário quando uma outra criança se aproximou dela e tomou um brinquedo, mordendo seu rosto. A educadora interviu rapidamente separando-as e socorrendo a criança.

Em outra ocasião (do mesmo dia), as crianças estavam se movimentando pelo berçário e novamente a criança foi mordida (em uma das pernas). Ao perceberem a movimentação da criança que mordeu, uma das educadoras já correu em sua direção, pois a mesma não chorou ou esboçou reação de dor.

A educadora aguardou a mãe para prestar esclarecimentos, como justamente nesse dia a criança foi retirada da escola pelo avô, a educadora esclareceu os fatos para ele e ainda assim, ligou para a mãe e contou-lhe sobre o fato ocorrido, se colocando à disposição para maiores esclarecimentos.

Embora a mordida seja uma fase comum entre crianças dessa faixa etária, a escola segue desenvolvendo ações para que as crianças aprendam a expressar seus sentimentos de forma assertiva, que não cause dor a outras crianças.

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