sábado, 23 de novembro de 2024
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Pai de piloto usa sociedade com Gusttavo Lima para aplicar golpes

Sócio de Gusttavo Lima em equipe de automobilismo e pai do piloto Raphael Teixeira, o empresário goiano Walmir Teixeira Cordeiro, 50, está foragido da polícia acusado de usar o nome…

Sócio de Gusttavo Lima em equipe de automobilismo e pai do piloto Raphael Teixeira, o empresário goiano Walmir Teixeira Cordeiro, 50, está foragido da polícia acusado de usar o nome do cantor sertanejo para aplicar golpes.

A parceria, que já se desfez, foi anunciada em maio de 2013, com a apresentação da GL Racing, equipe patrocinada pelo músico no Mercedes-Benz Grand Challenge.

De acordo com o delegado Paulo Ribeiro da Silva, do Deic (Delegacia Estadual de Investigações Criminais) de Goiás, o suspeito fazia parte de uma quadrilha de estelionatários e vendeu uma Mercedes modelo CLS-500 que havia retirado por comodato em uma concessionária paulista usando o nome de Gusttavo Lima no fim do ano passado.

O carro, avaliado em R$ 350 mil, deveria ter sido devolvido em três meses, mas foi localizado na última terça-feira na garagem do empresário Gustavo Luiz Veronez, 38, que comprava os veículos de Walmir. A polícia chegou a deter o despachante Wilds Charley, 34, mas ele foi liberado após colaborar com as investigações.

De acordo com o delegado, ainda podem estar envolvidos no esquema funcionários do Detran de Goiás e cartorários. Os suspeitos serão acusados de falsidade ideológica, estelionato e falsificação de documentos. Também segundo o delegado, a quadrilha pode estar envolvida na compra irregular de mais oito carros de luxo.

À TV Record, o advogado do cantor, Diego Santiago, disse que seu cliente ficou surpreso quando soube da situação. “Esse carro nunca esteve no nome do Gusttavo Lima e nem na posse do Gusttavo Lima”, afirmou.

O caso foi esclarecido por causa de um golpe dado pelo mesmo suspeito no empresário de Gusttavo, Paulo César Dias Gonçalves. O delegado revelou que, em fevereiro, Paulo entregou a Walmir um Kia Sorento em troca de R$ 100 mil em energéticos de uma marca que o suspeito representa — o piloto Raphael Teixeira também contava com apoio da Midway Labs.

No automobilismo, a equipe não durou muito. Teixeira disputou algumas provas do Mercedes-Benz Grand Challenge e chegou a testar um caminhão da F-Truck para tentar fechar um acordo para correr na categoria. Seu pai propôs à direção do campeonato de caminhões um acordo que permitiria usar a imagem de Gusttavo Lima, mas a F-Truck não sentiu confiança na proposta e recusou. Também deu calote no time, na assessoria de imprensa e em fotógrafo.

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