terça, 12 de novembro de 2024
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Pai de aluna é acusado de agredir funcionárias de escola

O pai de uma aluna de cinco anos que estuda na Escola Municipal Professora Elza Pirro Viana foi acusado de agredir a diretora, uma coordenadora e uma professora, depois que…

O pai de uma aluna de cinco anos que estuda na Escola Municipal Professora Elza Pirro Viana foi acusado de agredir a diretora, uma coordenadora e uma professora, depois que a filha dele teria sido advertida na escola em função de uma briga provocada pela menina. O fato aconteceu na quarta-feira, dia 3 de setembro, e chamou a atenção da imprensa em rede nacional.

De acordo com as funcionárias da escola, o pai da aluna que cursa o primeiro ano esteve na instituição para saber o motivo que levou a filha a ser advertida. Após saber que a filha foi levada para uma sala isolada, onde a equipe da escola orientou a menina que provocou a briga com uma colega de classe, o homem disse não ter gostado da atitude das educadoras e partiu para a agressão física.

O pai da menina, que trabalha como segurança se exaltou e deu um tapa na diretora, um soco na coordenadora e empurrou uma das professoras. O secretário de Educação de Jales, professor Roberto Timpurim Berto, disse que o homem é guarda de rua, tem cerca de 1,90 metros, tem o corpo todo tatuado e bateu tanto na professora quanto na coordenadora.

“A menina já vinha apresentando problemas e a família tinha sido orientada a procurar um psicólogo para ela. Ontem ela bateu em outra menina e foi advertida”, contou o secretário. O exame de corpo delito foi marcado para o dia 9, mas como até lá os hematomas e arranhões já teriam desaparecido, elas foram até a UPA – Unidade de Pronto Atendimento para fazer os exames.

“A gente fica entristecido por um fato desse acontecer em uma escola em que estudam apenas crianças de 6 a 11 anos de idade. Infelizmente é um retrato da sociedade um ato como esse”, afirma o secretário.

A Polícia Militar foi acionada e os envolvidos foram levados para a delegacia. O agressor foi ouvido e liberado. O delegado que atendeu a ocorrência não abriu inquérito e encaminhou o caso para o juizado especial criminal, que vai decidir quais providências serão tomadas. O Conselho Tutelar também vai acompanhar o caso.

Jornal A Tribuna

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