sábado, 21 de setembro de 2024
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Padre pego com CNH suspensa é denunciado

O padre Aparecido Donizeti Bianchi, 53 anos, ex-pároco da Catedral de Rio Preto, foi denunciado (acusado formalmente à Justiça) pelo Ministério Público por dirigir com a Carteira Nacional de Habilitação…

O padre Aparecido Donizeti Bianchi, 53 anos, ex-pároco da Catedral de Rio Preto, foi denunciado (acusado formalmente à Justiça) pelo Ministério Público por dirigir com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa.

O crime é previsto no artigo 307 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e estabelece pena de seis meses a um ano de prisão e multa.

Além disso, a CNH volta a ficar suspensa, no mesmo período em que a pena for imposta. O caso está na 5ª Vara Criminal de Rio Preto e ainda não virou processo.

Segundo a denúncia do Ministério Público, com o direito de dirigir suspenso desde 15 de dezembro de 2009, o padre se envolveu em um acidente de trânsito em Rio Preto quando conduzia um Ford Focus em 7 de janeiro do ano passado, data de seu aniversário.

Ele seguia pela rua Benjamin Constant, sentido Centro-bairro, quando avançou o sinal de pare, invadiu a rua Redentora, e foi atingido por um Gol, dirigido pelo aposentado Saçake Mithiro, 74, que seguia pela preferencial.

Ninguém ficou ferido, mas ficou constatado que padre Donizeti estava com a habilitação apreendida e com o direito de dirigir suspensos pela Circunscrição Regional de Trânsito (17ª Ciretran). Esse foi o terceiro caso de ocorrência policial no trânsito envolvendo o padre.

Ele já foi condenado pela Justiça de Rio Preto, em agosto de 2008, a dois anos e seis meses de prisão por dirigir embriagado, desacatar policiais e por tentar subornar policiais para que não o autuassem, em 26 de dezembro de 2006, na rua General Glicério, região central. José Cury Neto, advogado do religioso, disse ontem que entrará com ação revisional porque não houve desacato.

A prisão foi substituída por pagamento de R$ 500 a uma instituição de caridade e R$ 138,33 de multa.

A sentença da Justiça de Rio Preto foi confirmada pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo. Donizeti é ainda acusado de ter atropelado dois motociclistas e fugido sem prestar socorro às vítimas.

No Golf onde estava o pároco foram apreendidas seis latas de cerveja vazias. O caso está na 1ª Vara Criminal de Rio Preto.

O Diário ligou várias vezes no celular do padre, mas caiu na caixa postal. O advogado de Donizeti afirmou que não tinha conhecimento da denúncia. Ele disse que conversou com o padre recentemente, e que “ele está bem e lúcido”.

Em abril do ano passado, a técnica em enfermagem Rubenice Alves da Silva, 24 anos, acusou o padre de agredi-la verbal e fisicamente.

O caso foi registrado no Plantão Policial de Rio Preto como injúria. Dias depois, ele assumiu a paróquia do município de Planalto.

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