segunda, 28 de outubro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Padre de Rio Preto se envolve em outro acidente

O padre Aparecido Donizeti Bianchi, 52 anos, ex-pároco da Catedral de Rio Preto, se envolveu em mais um acidente de trânsito ontem à tarde. O carro no qual ele estava,…

O padre Aparecido Donizeti Bianchi, 52 anos, ex-pároco da Catedral de Rio Preto, se envolveu em mais um acidente de trânsito ontem à tarde. O carro no qual ele estava, um Fox, seguia pela rua Benjamin Constant quando avançou o sinal de pare, invadiu a rua Redentora e foi atingido por um Gol, dirigido pelo aposentado Saçake Mithiro, 74 anos, que seguia pela preferencial.

Bianchi está com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa e afirmou que não estava dirigindo o veículo. Ele declarou que sua cunhada, E.A.N., 52, é quem estava no volante. Ela nega. Quando os policiais militares chegaram ao local do acidente, ele disse que a mulher havia ido buscar a apólice do seguro. Duas horas depois, ela chegou e contestou a versão do padre, afirmando que não dirigia o carro.

O acidente aconteceu por volta das 16h20. O Gol dirigido pelo aposentado atingiu o lado do passageiro do Fox. Com a colisão, a mulher de Mithiro passou mal. Mithiro disse, que minutos após o acidente, o padre pediu para que a Polícia Militar não fosse chamada. No entanto, por insistência de moradores, a PM foi chamada. Para o Diário, Bianchi chegou a dizer que o carro não era seu, mas o documento do veículo comprova que o padre é proprietário do Fox. A vendedora J.R., 22 anos, trabalha em uma loja perto do local onde o acidente aconteceu conta que viu o padre encostado na porta do lado do motorista do carro e não havia outra pessoa com ele.

Bianchi, a cunhada e as vítimas foram encaminhados para o Plantão da Polícia Civil. Até o fechamento desta edição a polícia não havia solicitado teste de bafômetro para aferir possível estado de embriaguez dos motoristas. Esta foi a terceira vez que o padre se envolveu em uma ocorrência policial. Ele já foi condenado pela Justiça de Rio Preto a dois anos e seis meses de prisão por dirigir embriagado, desacatar policiais e por corrupção ativa. A sentença da Justiça de Rio Preto foi confirmada pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo.

Notícias relacionadas