O Padrasto do menino A.N.A de 4 anos de idade é o suspeito de bater com um cinto e fivela na cidade de Três Fronteiras na tarde de ontem (16/5).
Segundo informação de familiares da vítima, o padrasto A.V.S. de 40 anos de idade, por motivos desconhecidos bateu com um cinto afivelado ferindo A. no lado esquerdo do rosto, provocando um corte e deixando várias escoriações nas costas do menino.
A Polícia Militar registrou a ocorrência após mãe e madrasta denunciarem a agressão por volta das 14h30m deste sábado. A.N.A. estava na casa da avó quando a madrasta L.R.S., que foi buscar a criança para levar para a casa do Pai que mora em Santa Clara e ao chegar perto do menino notou os ferimentos no rosto e nas costas da vítima que informou que havia apanhado do padrasto A.V.S. com um cinto e logo em seguida correu para a casa dos avós que residem ao lado casa, onde teria ocorrido as agressões. Na Polícia Militar de Três Fronteiras foi elaborado o Boletim de Ocorrências e as partes foram encaminhadas a Delegacia de Polícia da Cidade. A vítima passou pelo atendimento médico da UPA de Santa Fé do Sul onde foi medicado e reclamava de fortes dores nas costas e está na casa do Pai, A.J.A. que mora em Santa Clara D’Oeste.
O Conselho Tutelar de Três Fronteiras também acompanhou o caso. O acusado das agressões nao foi localizado pela PM. A mãe da criança, T.S.N de 37, solicitou a aplicação de Medida Protetiva para que o suspeito das agressões não se aproxime de sua casa. A Lei “Maria da Penha” prevê as “medidas protetivas” como forma de aumentar a garantia de proteção às vítimas de violência doméstica.
O objetivo principal diz respeito, obviamente, a sua integridade física, mas não foram esquecidas outras medidas muito importantes para as mulheres tentarem levar, no máximo possível, uma vida normal, digna e que possa lhe proporcionar tranqüilidade para continuar trabalhando, criando filhos, pagando suas contas, exercendo diversos atos importantes de sua vida civil, com a maior tranqüilidade.
(Informamais)