quarta, 30 de outubro de 2024
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Pacientes resgatados em clínica serão transferidos para Tanabi

Os 32 pacientes em tratamento psiquiátrico e de dependência química que estavam sendo mantidos em cárcere privado em uma clínica de reabilitação clandestina, fechada na tarde da última quarta-feira (21)…

Os 32 pacientes em tratamento psiquiátrico e de dependência química que estavam sendo mantidos em cárcere privado em uma clínica de reabilitação clandestina, fechada na tarde da última quarta-feira (21) pela Polícia Militar, no bairro Agrovila, em Nova Aliança (SP), serão levado para uma clínica regularizada em Tanabi, na região.

A informação foi confirmada ao sbtinterior.com na tarde desta quinta-feira (22) pela primeira-dama e coordenadora de Assistência Social, Sandra Borges de Morais.

Outros nove enfermos foram encaminhados para suas famílias.

“É muito importante que as famílias saibam que nem todas as clínicas são regularizadas e confiáveis.”, afirmou.

Na tarde desta quinta-feira (22), o promotor de Justiça do Ministério Público de Potirendaba (SP), Rodrigo Vendramini, visita Nova Aliança para verificar a situação e instaurar inquérito para apurar o caso.

Denúncia

Na tarde de ontem, a Polícia Militar fechou uma clínica de reabilitação clandestina com mais de 30 pacientes, na área rural de Nova Aliança. A corporação recebeu uma denúncia anônima informando que homens e mulheres em tratamento psiquiátrico e também da dependência química, estavam vivendo em situação sub-humana e em cárcere privado, em local insalubre e com baixa qualidade de vida.

Ao fazer a abordagem, os policiais encontraram várias pessoas, incluindo cadeirantes, do lado de fora da propriedade rural, escondidas e com medo. Os responsáveis pela administração do local fugiram. Voluntários afirmaram que estariam colaborando no estabelecimento em troca de alimento e moradia.

Ainda segundo a PM, os familiares dos pacientes pagavam até R$ 1,3 mil pelo tratamento, mas a unidade não possui registro de alvará de funcionamento na Prefeitura e não oferecia condições adequadas de higiene e acomodações. Alguns quartos não tinham camas e colchões suficientes, além do mal cheiro. As vítimas também estariam sendo proibidas de terem contato com os familiares ou saírem da propriedade.

Os pacientes foram acolhidos e acomodados no Ginásio Municipal de Esportes.

Equipes da Vigilância Sanitária foram chamadas para fiscalizar a área.Após serem resgatas, seis pessoas foram levadas para atendimento médico.

A Polícia Civil não registrou boletim de ocorrência sobre o caso.

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