Na noite do último sábado (18), um paciente do Hospital Municipal de Morrinhos, em Goiás, foi morto por agentes da Polícia Militar (PM) durante negociações para que ele libertasse uma técnica de enfermagem mantida refém. O homem teria tido um surto psicótico antes de render a profissional de saúde.
Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o momento em que o paciente segura um objeto pontiagudo contra o pescoço da técnica de enfermagem, na UTI do hospital.
A Polícia Militar divulgou comunicado oficial explicando as medidas adotadas durante o gerenciamento da crise:
“Após a chegada dos policiais, foram iniciados protocolos de gerenciamento de crises para liberar a vítima. Apesar das tentativas de verbalização para que o autor liberasse a vítima, ele permaneceu em atitude agressiva e reiterou as ameaças.”
Diante do risco à vida da técnica de enfermagem, os agentes efetuaram um disparo:
“Mesmo alvejado, o autor continuou resistindo, sendo necessária a sua contenção pelos demais policiais militares. A equipe médica prestou socorro imediato, mas infelizmente ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.”
A corporação informou que um procedimento administrativo será instaurado para apurar os fatos e as circunstâncias do incidente.