Antes mesmo antes do inicio da assembléia teve aqueles que manifestaram timidamente pela não aprovação, mas a maioria dos presentes entendeu que essa era a única saída para a entidade. Um dos irmãos chegou a comentar que o hospital corria risco de fechar.
O ex-provedor, que agora fará parte do conselho administrativo, disse à reportagem que fez o que pode pela Santa Casa e desde o início manifestou que o caminho seria a profissionalização administrativa. “Deixei minha empresa e meus negócios para me dedicar à entidade. Fiz minha parte e acho que contribui com a população”, declarou Sartin.
O prefeito André Pessuto, que participou da reunião como membro da irmandade, salientou que esse era o único caminho. “Agora é a profissionalização da diretoria executiva da Santa Casa. A irmandade vai fazer o papel dela, porém, toda diretoria executiva vai sofrer uma transformação. Acredito que a Santa Casa só tem a ganhar com isso e que o hospital volte ser uma referencia nos próximos anos”, disse
Pessuto ainda afirmou que não será uma missão fácil e as mudanças não ocorrerão da noite para o dia. Os fatos irão acontecer gradativamente com uma gestão profissional e com isso voltará a ganhar o reconhecimento em nível estadual que nunca deveria ter perdido.
Para o presidente da Câmara Municipal Étore Baroni é uma alternativa que tem tudo para dar certo, já que esse pessoal que está assumindo é do ramo. “Não tínhamos outra alternativa se não essa. A Santa Casa chegou numa situação que poderia fechar as portas ou encontrar alguém do ramo para administrar. Todas as pessoas que estiveram a frente da entidade fizeram o possível e impossível. Agora essa nova gestão era ter apoio de deputados, da Irmandade e do governo do Estado de São Paulo.
O próximo passo é fazer as adequações administrativas e em seguida rever os contratos médicos.