sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Os raios e o rei Midas

Embora o ditado popular insista em dizer que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, a ciência já provou que isso é possível. Na política, essa possibilidade também…

Embora o ditado popular insista em dizer que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, a ciência já provou que isso é possível.

Na política, essa possibilidade também existe, tanto que, aqui na nossa cidade, isso já aconteceu.

Quando da sua primeira gestão, o ex-prefeito deixou os cofres públicos em estado de calamidade e o saudoso professor Farinazzo soube bem o que isso significou.

Agora , não foi diferente, porém, agora, a Lei de Responsabilidade Fiscal está em vigor e seus tentáculos acompanham os maus administradores, aqueles que não cuidam direito dos cofres “da viúva”.

O “grande gestor”, uma vez mais, deixou suas digitais à mostra, arrasando não somente as contas públicas, mas também, e principalmente, a estima da população e dos servidores municipais, isso sem contar as filas de fornecedores e credores, alguns deles negando crédito para que o município possa adquirir até mesmo uma simples “caixa de fósforo”.
Menos mal que a era do medo acabou e existe luz no fim do túnel.

Aliás, o momento é de seguir em frente, de buscar o futuro, que deixemos de olhar para trás. O que ficou deve servir tão somente para mostrar o que não deve ser feito e como não se deve utilizar politicamente um ente público sério.

Quando o “grande gestor” assumiu, o município estava com “as burras cheias”, mas a passagem do furacão deixou uma verdadeira “terra arrasada”, deficitária em razão da visão inconseqüente do mau administrador.

O oportunismo político jogou nas cordas, uma vez mais, um município pujante, que vai ter de recomeçar do zero, iniciar novamente um trabalho de recuperação do crédito e da estima de uma população que luta incansavelmente para que a cidade encontre seu caminho e acorde finalmente desse pesadelo.

O “grand finale” de mais uma gestão desastrosa nos faz lembrar uma passagem muito conhecida. A mitologia grega conta a história de um rei, Midas, que transformava em ouro tudo o que tocava.

Ao reverso, o nosso Midas de plantão consegue transformar em dívidas astronômicas tudo o que toca, ou seja, temos aqui, então, um Midas às avessas.
Fernandópolis merece que deixemos de brincadeira e passemos a pensar a cidade mais seriamente. A população agradecerá.

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