sexta, 15 de novembro de 2024
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Organizadores buscam doações para 52ª Festa de São Sebastião

Foi dada a largada para a realização de mais uma Festa de São Sebastião, em Fernandópolis.Será a 52ª edição. Na noite da última terça-feira(29), organizadores do evento, juntamente com produtores…

Foi dada a largada para a realização de mais uma Festa de São Sebastião, em Fernandópolis.Será a 52ª edição.

Na noite da última terça-feira(29), organizadores do evento, juntamente com produtores rurais e representantes da Igreja Católica, liderados pelo padre Zezinho, se reuniram no Salão Paroquial para começarem a discutir os detalhes da celebração, que em 2017 acontecerá no dia 31 de janeiro.

O grupo também deu início à busca por doações para a realização do tradicional leilão de gados. Os organizadores estão aceitando qualquer tipo de colaboração, incluindo a doação de novilhas e até mesmo de quantias em dinheiro.

Como ocorre em todas as edições, a Festa de São Sebastião de 2017 terá início logo pela manhã, às 8h, com a Santa Missa na Igreja Matriz.
Em seguida, os cavaleiros se reunirão na Praça da Aparecida, de onde sairá a Cavalgada com destino ao Recinto de Exposições, passando pela Rua Bahia e Avenidas Expedicionários Brasileiros e Augusto Cavalin.

No recinto “Dr. Percy Waldir Semeghini” acontecerão a bênção dos animais, entrega do sal bento, e por fim, o tradicional leilão de gados.

A festa de São Sebastião é um dos maiores eventos promovidos anualmente pela comunidade católica de Fernandópolis e conta com apoio de um grande número de colaboradores que fazem parte das pastorais da Igreja.

SÃO SEBASTIÃO

São Sebastião (França, 256 d.C. – 286 d.C.) originário de Narbonne e cidadão de Milão, foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano.

O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável (que seguia a beatitude da cidade suprema e da glória altíssima).

Ele teria chegado a Roma através de caravanas de migração lenta pelas costas do mar mediterrâneo, que na época era muito abundante de causa do mar mediterrâneo e o sahara e os dias não tão quente por causa da latitude em torno de 40°. De acordo com Actos apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas.

Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal, a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia). Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público de Roma. Luciana (Santa Luciana, cujo dia é comemorado a 30 de Junho) resgatou seu corpo, limpou-o, e sepultou-o nas catacumbas.[3][4]

Existem inconsistências no relato da vida de São Sebastião: o édito que autorizava a perseguição sistemática dos cristãos pelo Império foi publicado apenas em 303 (depois da Era Comum), pelo que a data tradicional do martírio de São Sebastião parece precoce. O simbolismo na História, como no caso de Jonas, Noé e também de São Sebastião, é visto, pelas lideranças cristãs atuais, como alegoria, mito, fragmento de estórias, uma construção histórica que atravessou séculos.

O bárbaro método de execução de São Sebastião fez dele um tema recorrente na arte medieval, surgindo geralmente representado como um jovem amarrado a uma estaca e perfurado por várias setas (flechas); três setas, uma em pala e duas em aspa, atadas por um fio, constituem o seu símbolo heráldico.

Tal como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge na Baixa Idade Média, designadamente nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa. Embora os seus martírios possam provocar algum ceticismo junto dos estudiosos atuais, certos detalhes são consistentes com atitudes de mártires cristãos seus contemporâneos.

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