segunda, 18 de novembro de 2024
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Oposição vota contra a instalação de usina em Macedônia

A Câmara Municipal de Macedônica rejeitou na noite desta quarta-feira, dia 3 de novembro de 2021, a aprovação do projeto de lei que visava a implantação usina de energia fotovoltaica…

A Câmara Municipal de Macedônica rejeitou na noite desta quarta-feira, dia 3 de novembro de 2021, a aprovação do projeto de lei que visava a implantação usina de energia fotovoltaica (energia solar) nos prédios públicos do município, incluindo a própria Prefeitura.

O projeto pedia autorização para que a Prefeitura contratasse junto à Caixa Econômica Federal um financiamento no valor de R$ 2,5 milhões que seria usado para custear a obra.

A votação ficou empatada, sendo quatro votos favoráveis e quatro votos contrário, sendo desempatada pela presidente da casa, Mônica Vieira, reprovando o projeto.

Os votos reprovando o projeto foram todos de vereadores de oposição, sendo eles: Abilio José Marques (Bilão), Valtemir Marques de Toledo (Bola), Gustavo Rogério (Barretão), Monique Hiraki (Monique Engenheira) e Monica Vieira.

De acordo com o prefeito municipal, Reginaldo Marcomini, o município paga atualmente em torno de R$ 30 mil reais por mês de energia elétrica, que, segundo o prefeito, a parcela do financiamento seria menor do que o valor pago mensalmente de energia pelo Município – “Hoje o Município paga em torno de 30 mil reais por mês de energia, a parcela do financiamento ficaria abaixo desse valor, o restante sobraria para investirmos no município em qualquer outra área”, disse o prefeito.
Usando a Tribuna, o vereador Abilio José Marques, popular Bilão, afirmou que na gestão passada fez a indicação para a implantação do sistema de energia foto voltaica no município, porém não foi atendido pela então prefeita sob a alegação que era um projeto de altíssimo custo, que precisaria ser feito através de emenda parlamentar ou algum outro meio.

Ainda em seu discurso, Bilão afirmou ser contra o projeto neste momento, pois seria um financiamento a ser pago em longo prazo, e com a crise mundial era inviável o Município contrair esta dívida neste momento pois não sabe como será no futuro, afirmando ainda que aprovar o financiamento seria “dar murro em ponta de faca”.

A vereadora Monique Hiraki disse que “O projeto é audacioso, pois o país vive de incertezas, achamos que a pandemia ia ser curta, mas ela se arrastou por dois anos quase…”.

A vereadora ainda citou caso de município vizinho que fez o financiamento e os equipamentos ainda não estão em funcionamento, porém não citou qual município seria, deixando assim de fundamentar a questão.

Monique, de maneira irresponsável, ainda espalhou fake news, afirmando que no último dia 1º, o Estado de São Paulo decretou o fim da pandemia – “Dia primeiro agora o Estado decretou que estava extinta a pandemia no Estado de São Paulo, mas sinceramente eu ainda tenho medo (risos)…”.

Mostrando desconhecer completamente do assunto, a Presidente da Câmara colocou em cheque a fala dos vereadores Paulo Martinelli e Rodrigo Marcomini que afirmaram que o financiamento seria pago com a própria economia que este geraria – “O projeto não é ruim não, o projeto é bom, só que desde que não seja um financiamento, são dois milhões e meio, vocês falam que o projeto se paga, quem garante? Tem um monte de cidade aí que não tá se pagando, como assim? E outra, já foi um ano de mandato, tem três anos só pela frente”.

Mônica mostrou ainda mais desconhecimento, dessa vez do trâmite político e administrativo, afirmando que se for para a Câmara o projeto que seja custeado com emendas ela votaria favorável. Ocorre que emendas parlamentares não precisam da aprovação da Câmara Municipal para o recebimento ou não.

Durante a sessão, ficou claro que o posicionamento dos vereadores que votaram contra o projeto é completamente político.

A reportagem fez contato com prefeito Reginaldo Marcomini por telefone, este garantiu que fez reunião com todos os vereadores, que apresentou o valor gasto mensalmente com energia e apresentou o custo do valor mensal do financiamento.

Na conversa, o prefeito ainda informou que o município teria a carência de dois anos para começar a pagar o financiamento, que nesse período não se pagaria nem o financiamento, nem a energia para a Elektro “Teríamos uma carência de dois anos para começar a pagar o financiamento, não pagaríamos nem o financiamento e nem a fatura para a Elektro, esse montante que seria economizado seria investida na nossa cidade, na saúde, na educação e no social, infelizmente ficou prejudicado pelo posicionamento político dos vereadores da oposição” declarou o prefeito.

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