

Vereadores de oposição à administração de Alex Pimentel protagonizaram uma polêmica na última sessão da Câmara Municipal de Mesópolis, realizada na terça-feira (25). O foco da discussão foi um requerimento apresentado pelos vereadores Lauvir Souza Santos, Roberta do Jonas, Francisca do Kothi, Holiud e Jovelino Borges de Barros, que solicitava informações sobre os gastos com o sistema de pedágio eletrônico “Sem Parar” no carro oficial da Prefeitura.


A base aliada do prefeito, composta pelos vereadores Edna Dias, Jônatas, Sandrinho e Marcelo Sapo, contestou o requerimento, argumentando que o empenho da despesa, datado de 02 de janeiro de 2025, referia-se a gastos da gestão anterior, e não da atual administração de Alex Pimentel, que havia assumido o cargo no dia anterior.
O vereador Marcelo Sapo subiu à tribuna para defender a gestão de Alex Pimentel, afirmando que, embora o carro oficial utilize o sistema “Sem Parar”, a despesa em questão era referente a dívidas da administração anterior. O portal de transparência da Prefeitura de Mesópolis confirma a informação, mostrando um empenho de R$ 4 mil para a empresa “Sem Parar” com data de 02 de janeiro de 2025.
A data é crucial, pois indica que a despesa foi realizada em 2024, durante a gestão anterior. O empenho foi oficializado apenas um dia após a posse de Alex Pimentel, devido aos trâmites burocráticos.
A base aliada do prefeito classificou a ação da oposição como uma tentativa de desgastar a imagem de Alex Pimentel, atribuindo à sua gestão um gasto herdado da administração anterior. A confusão gerada na Câmara Municipal levanta questionamentos sobre a real intenção da oposição, se foi um equívoco por desconhecimento dos trâmites administrativos ou uma tentativa de manipulação política.
No caso do “Sem Parar”, não há como estipular quanto a Prefeitura vai gastar com deslocamento até a capital paulista, Brasília ou outras cidades do estado no deslocamento de autoridades e até pacientes para consultas médicas. Portanto, o pagamento é feito somente após o recebimento da fatura do uso no período, neste caso, do exercício de 2024.
No caso da imagem acima, como o pagamento foi feito em 2025, o sistema automaticamente entende que seria para 2025, mas na realidade é referente ao ano anterior.
