A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (28) mais uma fase da Operação Torre Eiffel, com o cumprimento de dois mandados de prisão preventiva e um de busca e apreensão em Nova Odessa (SP) e Paulo de Faria (SP).
Alvos da operação
Um dos mandados de prisão foi cumprido contra um preso do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Paulo de Faria. A PF não divulgou detalhes sobre o segundo preso.
Investigação
Os crimes investigados na operação são tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Os mandados foram expedidos pela Justiça de Santa Fé do Sul (SP).
Operação Torre Eiffel
A Operação Torre Eiffel foi deflagrada no dia 28 de novembro de 2023, com a mobilização de 200 policiais federais para cumprir 15 mandados de prisão e 40 de busca e apreensão em diversas cidades do interior de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina.
Esquema criminoso
As investigações revelaram um grande esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Estima-se que, nos últimos dois anos, o grupo movimentou mais de R$ 50 milhões em transações financeiras, mobiliárias e imobiliárias.
Bases da quadrilha
A base da quadrilha era em Santa Fé do Sul (SP), onde um hotel e um centro de beleza estética foram adquiridos pelo líder do grupo para lavagem de dinheiro. Em Jales (SP), a lavagem de dinheiro ocorria por meio de uma empresa de mototáxi, um restaurante, agiotagem e compra e venda de veículos de luxo e imóveis.
Distribuição de drogas e prisão do líder
O núcleo de distribuição de drogas foi identificado em Piracicaba, Americana e Santa Bárbara d Oeste (SP). O líder do grupo foi localizado em um condomínio de luxo em São José do Rio Preto (SP) e preso com a esposa, uma advogada.
Outras etapas da operação
Em 30 de novembro, a PF apreendeu outros veículos de luxo, embarcações, armas e aparelhos eletrônicos. Em 8 de dezembro, foi cumprido outro mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão em Jales.
Investigações continuam
Os materiais apreendidos na Operação Torre Eiffel estão sendo analisados pela PF. Os presos responderão por crimes relacionados ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 30 anos de reclusão.
A PF informa que a investigação continua em andamento e que novas fases da operação podem ser deflagradas.
