A Justiça de Birigui condenou, nesta semana, por peculato, o piloto de avião J. C. F., acusado de integrar a quadrilha que fraudava contratos para montagem de programas e hospitais de campanha durante a pandemia da covid-19.
J. foi sentenciado a quase oito anos de prisão em regime semiaberto. Ele também teve os bens e dinheiro em contas bancárias sequestrados pelo Estado de SP. A defesa do piloto vai recorrer.
O esquema do qual o réu fazia parte foi desarticulado durante a Operação Raio X, deflagrada em 2020 pelo Gaeco e Polícia Civil.
Ainda conforme a publicação do Diário Oficial, a quadrilha recebeu cerca de R$ 2 bilhões para desviar aproximadamente R$ 500 milhões da saúde pública. J. é acusado de pilotar aviões para transporte de dinheiro. Mais de 50 pessoas foram presas durante a investigação.
