sábado, 23 de novembro de 2024
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Operação QI: Juiz aguarda decisão para executar sentença

Um despacho assinado pelo juiz da 2ª Vara Cível de Fernandópolis, Heitor Katsumi Miura, determinou a espera de um agravo de instrumento Instrumento pela corré Monica Aparecida Bertão dos Santos,…

Um despacho assinado pelo juiz da 2ª Vara Cível de Fernandópolis, Heitor Katsumi Miura, determinou a espera de um agravo de instrumento Instrumento pela corré Monica Aparecida Bertão dos Santos, uma das envolvidas na Operação QI.

“Mantenho a decisão agravada por seus próprios fundamentos. Aguarde-se eventual comunicação de efeito suspensivo e/ou decisão de julgamento final com trânsito do agravo noticiado.Intime-se”, justificou o magistrado.

São réus ainda o ex-prefeito de Pedranópolis, José Roberto Martins ,Persona Capacitação Assessoria e Consultoria – Eireli e Marta Silene Zuim Colassiol.

Em 2016, o juiz da 1.ª Va­ra Cível da Comarca de Fernandópolis, Fabiano da Silva Moreno, decretou a indisponibilidade de uma empresa de empresa de O­límpia Consultoria e Serviços Ltda. e de seus sócios.

A decisão é decorrente a uma a­ção civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, que apura eventuais fraudes praticadas em processos de licitações e concursos públicos em várias Prefeituras do Estado de São Paulo.

De acordo com a decisão datada do dia 27 de junho de 2016, a ação a­tinge ainda o prefeito de Pedranópolis, José Rober­to Martins; os funcionários públicos municipais que compunham a comissão permanente de licitação, a empresa Persona Ca­pa­citação e Consultoria Eirel representada por Mônica Aparecida Bertão dos Santos; a empresa Ge­rencial Assessoria Técnica Especializada Ltda. representada por Marlene A­parecida Galiaso e Rafael Galiaso de Almeida; a empresa AS Consultoria, Assessoria e Capacitação representada por André Luiz da Silva Santana; e a empresa J. Álvares Ferreira & Álvares representada por José Álvares Ferreira e Silvia Marlene Costa Álvares.

O processo visa a declaração de nulidade, ressarcimento de dano ano erário público no valor de R$ 51.010,00 e de responsabilidade por atos de improbidade administrativa no tocante a licitação da carta convite número 04/2014 e o concurso público número 01/2015 da Prefeitura Municipal de Pedranópolis.

A apuração dos fatos foi feita dentro da Operação QI, através de uma força tarefa do Ministério Público e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), de Ribeirão Preto, em conjunto com a Polícia Civil.

“Foi desmantelada uma organização criminosa que atuava fraudando licitações e concursos públicos perante municípios do Estado de São Paulo, esquema em tese, que envolve prefeitos, servidores pú­blicos membros de comissão de licitação, profissionais liberais dentre outros”;, escreveu na decisão o juiz de direito Fabiano da Silva Moreno.

De acordo com o juiz, “existem indícios de que os requeridos, em tese, associaram-se entre si, de maneira estrutural, com divisão informal de tarefas, para obterem direta ou indiretamente vantagens de qualquer natureza, mediante prática de infrações penais, notada­men­te fraudes em licitações, em concursos públicos e processos seletivos, agindo e apropriando-se de inúmeros recursos financeiros, circunstâncias aptas a causar sérios danos ao patrimônio do município de Pedranópolis, dos quais devem responder solidariamente”;

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