Quatro madeireiras de Catanduva foram surpreendidas pela Polícia Militar Ambiental durante operação, na manhã de ontem.
Com o objetivo de fiscalizar a procedência da madeira, com a verificação de sua origem, policiais ambientais percorreram os locais e duas madeireiras foram autuadas no valor de R$ 70,5 mil.
Segundo informações do comandante do 2º Pelotão da Polícia Ambiental de Catanduva, 2º tenente Ígor Khenzo Hiasa, ao constatar irregularidade nos locais, foram confeccionados dois termos circunstanciados e dois autos de infração, além de ser apreendidos 51 metros cúbicos de madeira.
As madeireiras são obrigadas a apresentar o documento de origem florestal, para demonstrar a origem do material e a quantidade adquirida. Caso os números, tanto da venda, como da aquisição e do estoque, não confirmarem com aquilo que apresenta o documento, a empresa é autuada, segundo Hiasa.
A Polícia Ambiental afirmou que continuará com a fiscalização nas madeireiras de Catanduva e também na região. “A lei será cumprida, nosso objetivo é fiscalizar todas as madeireiras de Catanduva e região. As operações serão constantes em horários e dias estratégicos”, finalizou o comandante.
Carvoarias
No início deste mês, a Polícia Militar Ambiental realizou fiscalização em carvoarias que utilizam carvão e lenha a fim de verificar o uso ilegal.
Em Catanduva foi constatado haver irregularidade em uma empresa do setor de recauchutagem de pneus. “Na empresa encontramos um forno usado na área de recauchutagem. A quantidade de lenha encontrada não era igual à que se apresentava no documento, então foi feita a fiscalização em cima da procedência da madeira”, explicou o comandante. A mesma operação fiscalizou empresas de São José do Rio Preto.