A Polícia Ambiental realizou ontem na região das cidades de Fernandópolis, Votuporanga, Jales, Nhandeara e Santa Fé do Sul a “Operação Visibilidade Xilema”, com o objetivo de prevenir e reprimir o transporte e comércio ilegal de madeiras nativas. Uma empresa de Cardoso foi interditada.
Em Fernandópolis, outra madeireira também teve funcionamento suspenso. A ação policial foi planejada por ser a região noroeste do Estado de São Paulo uma das principais portas de entrada da madeira nativa oriunda dos desmatamentos da Floresta Amazônica abrangida pela Amazônia Legal.
Para que a madeira nativa possa ser transportada e comercializada licitamente a exploração da floresta nativa deve ser licenciada pelos órgãos ambientais competentes, regulamente por meio de um plano de manejo sustentável.
A partir daí todo o volume de madeira nativa deve ser controlado pelo Sistema DOF (Documento de Origem Florestal) até que seja utilizada pelo destinatário final, pessoa física, construtoras ou indústrias, por exemplo.
Participaram da Operação 34 Policiais Ambientais e foram empregadas 14 viaturas operacionais, tendo sido fiscalizadas oito empresas madeireiras e seus respectivos pátios, dos quais dois foram bloqueados por irregularidades.
Foram lavrados quatorze Autos de Infração Ambientais que perfazem R$ 28.297 em multas, além de dez advertências para regularização de atividades como por exemplo a atividade de serraria com o desdobramento de madeiras e a fabricação de carrocerias de madeiras.
Foram prendidos vinte e dois metros cúbicos de madeira nativa, montante este equivalente à uma carga de carreta, além de terem sido vistoriados dez veículos no transporte de madeira nativa.