sexta, 17 de janeiro de 2025
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Operação da Deic recupera 41 celulares furtados e roubados em Rio Preto

A Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic) do Deinter – 5 deflagrou nesta quinta-feira (16/1), a Operação Lockguard, em Rio Preto. O objetivo foi recuperar celulares furtados e roubados, além…

A Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic) do Deinter – 5 deflagrou nesta quinta-feira (16/1), a Operação Lockguard, em Rio Preto. O objetivo foi recuperar celulares furtados e roubados, além de identificar os suspeitos.

Segundo a Polícia Civil, o Noroeste Paulista não está imune à “onda nacional de furtos e roubos de smartphones, que tem crescido nos últimos anos devido ao valor agregado do aparelho”. A Divisão ressaltou que os crimes de furto e roubo dos eletrônicos causam, além do prejuízo financeiro, muitos transtornos, já que os aparelhos estão inseridos no cotidiano das pessoas, que gerenciam e armazenam materiais pessoais considerados importantes.

Há alguns meses, a Deic realiza o levantamento de ocorrências e faz uso de ferramentas de inteligência para tentar localizar e apreender os aparelhos subtraídos, além de identificar os suspeitos.

Foram levantados dezenas de endereços de supostos receptadores de celulares envolvidos nos meios criminosos.

Das várias buscas feitas pelos policiais civis somente da Deic, foram localizadas e ouvidas 40 pessoas na sede da Divisão, suspeitas de terem adquirido celulares produtos de forma ilícita.

Segundo a Polícia Civil, dessas pessoas, foi possível localizar, apreender e recuperar o expressivo número de 41 celulares. As vítimas serão chamadas à delegacia para devolução dos pertences.

Quanto aos aparelhos que não foram encontrados, por várias razões, como perda ou quebra, os receptadores não estarão isentos de sua culpabilidade. Eventualmente, podem ser até condenadas a indenizarem às vítimas.

Os portadores dos aparelhos responderão à Justiça de acordo com suas condutas: se houve o crime de receptação e se houve a prática na modalidade culposa ou dolosa.

As lojas especializadas que comercializam esses eletrônicos, havendo provas, responderão pela modalidade de receptação dolosa qualificada. Em conjunto, estão sendo apuradas as autorias dos furtos ou dos roubos dos eletrônicos.

Surpreendeu os policiais

Durante as investigações, um caso pitoresco, como foi denominado pelos policiais civis, chamou a atenção da equipe. Investigando o paradeiro de um smartphone com queixa de furto, os policiais chegaram até a pessoa que estava de posse do aparelho.

Indagada a respeito da origem, ela apontou a pessoa que teria vendido o eletrônico: uma moça. Os investigadores descobriram que essa moça era filha da vítima de furto, para indignação da equipe, ou seja: subtraiu o celular da própria mãe e vendeu para terceiro.

De acordo com a Polícia, a suspeita não é usuária de drogas e ocupa um cargo de liderança no local em que trabalha.

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