A Polícia Civil informou que 54 pessoas foram presas nesta quarta-feira (25) no País, acusadas de integrar uma rede de pedofilia e pornografia infantil. Um técnico de informática de Rio Preto é o principal suspeito de comandar o grupo.
Ao todo, 220 mandados de prisão, busca e apreensão foram expedidos pelo juiz da Infância e Juventude de Rio Preto, Evandro Pelarin. As investigações foram conduzidas pela Polícia Civil de Rio Preto e tiveram início há dois anos. Os mandados foram expedidos contra suspeitos dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
O técnico de informática em Rio Preto seria o chefe da quadrilha, que distribuía o material e organizava fóruns da deep web com outros pedófilos. Na casa dele foram apreendidos máquinas fotográficas e computadores com material pornográfico infantil. Ele tem 43 anos, é casado e tem dois filhos – uma menina de 9 anos e um menino de 3 anos. Como não ficou ainda comprovado que ele produzia o material, mas compartilhava e armazenava, ele foi libertado após pagar fiança.
A operação Black Dolphin começou em 2018, quando os policiais descobriram um homem que pretendia vender a sobrinha de 8 anos para pedófilos na Rússia. Ainda de acordo com as investigações, o plano dele era levar a criança para a Disney da Europa e entregá-la aos criminosos, alegando que ela teria desaparecido no parque.