domingo, 20 de abril de 2025
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Operação contra fraude bancária prende suspeito na região

Um homem de 26 anos foi preso em Valparaíso (SP) nesta quinta-feira (10) durante uma operação da Polícia Civil que investiga uma organização criminosa especializada em fraudar dados para criar…

Um homem de 26 anos foi preso em Valparaíso (SP) nesta quinta-feira (10) durante uma operação da Polícia Civil que investiga uma organização criminosa especializada em fraudar dados para criar contas bancárias e desviar dinheiro. Mandados também foram cumpridos em Itu, Iacanga e outras localidades.

Segundo a Polícia Civil de Araçatuba (SP), responsável pela operação, o suspeito preso em Valparaíso era o responsável por receber os valores desviados, utilizando diversas contas bancárias e chaves Pix para movimentar o dinheiro obtido ilegalmente. Ele foi preso temporariamente e encaminhado à cadeia de Penápolis (SP).

As investigações revelaram que o grupo realizou uma fraude bancária de aproximadamente R$ 6 milhões no dia 15 de julho de 2024, acessando o sistema de informática de uma empresa de investimentos em Florianópolis e efetuando mais de 300 transações fraudulentas. O hacker envolvido já havia sido identificado e preso preventivamente.

A polícia conseguiu bloquear cerca de US$ 40 mil em criptomoedas pertencentes ao hacker, apreendeu um carro avaliado em R$ 120 mil e bloqueou R$ 4,5 milhões em sua conta bancária. Além disso, aproximadamente R$ 1,5 milhão foi recuperado da empresa lesada através do Mecanismo Especial de Devolução (MED).

Em Iacanga (SP), outro homem, de 22 anos, suspeito de integrar o esquema criminoso, também foi preso. A operação foi realizada simultaneamente em oito estados brasileiros, incluindo Amazonas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, com o cumprimento de 23 mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão domiciliar.

Os investigados responderão pelos crimes de furto mediante fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 21 anos de prisão, além de multa.

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