A OMS (Organização Mundial da Saúde) publicou nessa 2ª feira (14.set.2020) uma atualização do guia sobre a reabertura de escolas. Segundo a nova versão, a retomada das aulas presenciais não agravou a pandemia do novo coronavírus.
O guia foi elaborado em parceria com a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura).
Segundo a OMS, “a maioria das evidências de países que reabriram os centros educacionais, ou nunca os fecharam, sugerem que as escolas não foram associadas a aumentos na transmissão [do novo coronavírus] na comunidade”. No entanto, segundo a organização, é preciso ficar atento para casos excepcionais. Israel, por exemplo, registrou 1 grande surto escolar 10 dias depois da reabertura das escolas.
A organização recomenda que os governos elaborem 1 plano detalhado de medidas preventivas a serem adotadas pelas escolas. Entre elas, limitação do número de pessoas, distanciamento social, revezamento de turmas, ventilação adequada nas salas de aula, uso obrigatório de máscara e controle de alunos e funcionários doentes.
Segundo o documento, “o fechamento de instalações educacionais só deve ser considerado quando não houver outras alternativas”. A OMS diz que a covid-19 tem “carga direta limitada sobre a saúde das crianças”.
“Em contraste, o fechamento de escolas tem impactos negativos claros sobre a saúde infantil, educação e desenvolvimento, renda familiar e economia”, conclui o órgão.