A diplomacia brasileira do governo Lula encontrou uma saída comum para se fingir de morta diante do conflito entre Israel e o Hamas: a neutralidade própria de quem tenta agradar a dois lados, mesmo um deles sendo terrorista. A colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, informou nesta quarta-feira (11), que o Brasil” optou por postergar qualquer discussão sobre possíveis condenações ao grupo terrorista Hamas ou a imposição de sanções à Palestina.” Uma clara posição de covardia e omissão.
A desculpa
Segundo a jornalista, o objetivo principal é impedir que um “impasse” atrapalhe as operações de resgate de brasileiros que estão em Israel e na própria Faixa de Gaza, dominada pelos terroristas do Hamas, e futuros esforços em prol de um acordo de paz na região. Essa posição é inversa ao que se espera do país que preside o Conselho de Segurança da ONU.
Bem a caráter. Covardia
O MST – movimento conhecido no mundo todo por particar terrorismo na zona rural brasileira há 30 anos – se empolgou com os ataques terroristas do Hamas em Israel e publicou, terça-feira, uma nota oficial de apoio à matança de inocentes. Trecho: “a Resistência Palestina, desde Gaza, reagiu, de maneira legítima” e que “continuaria defendendo o direito legítimo dos povos de reagir contra a opressão israelense”. Mas…, covardemente, após repercussões, apagou a publicação nesta quarta.
Prêmio Latin France
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foi homenageado com destaque no prêmio Lantin France, nesta quarta-feira (12), por “atuação eficaz da política monetária” do Brasil. Um dos trabalhos dele foi a redução das taxas de juros à frente de outros países, após a pandemia da Covid-19 e a alta da inflação. O ministro Fernando Haddad (Fazenda) também foi homenageado.
Cadê os lacradores?
Há seis meses, o governo comunista do Brasil ignora recomendação do Ministério Público Federal sobre a declaração de emergência em saúde pública na região do rio Tapajós, no estado do Pará, especificamente da aldeia Mundurucu. Denúncia da letargia foi divulgada pelo jornal Folha de São Paulo nesta quarta. O MPF aponta que o local possui “grave contaminação dos indígenas por mercúrio proveniente de garimpos ilegais na região” e, mesmo assim, Leonardo di Caprio, Greta Tumbergh, Emanoel Macron, Anita e outros lacradores de plantão seguem quietinhos. Ah, se fosse Bolsonaro…
Dança erótica de R$ 973 mil
O Ministério da Saúde gastou R$ 973 mil na organização do evento “Em Prosa”, realizado em Brasília nos dias 4 a 6 deste mês – aquele da dança erótica em que uma “bailarina” se apresentou ao som de “Batecu”. Quem não lembra, né? Documentos do ministério, revelam o gasto do governo Lula com a GUC Agência de Eventos, do Rio de Janeiro (RJ), com hospedagem, alimentação, aluguel de cadeiras, mesas de som, iluminação e a contratação de brigadistas, garçons, auxiliares, recepcionistas, além da bailarina. Após o escândalo, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, demitiu Andrey Roosewelt Chagas Lemos, diretor de Prevenção e Promoção da Saúde, alegando que ele assumiu a responsabilidade pelos gastos. E daí?
Gonet Contra a maré
O vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet, do Ministério Público Eleitoral, está mesmo decidido a enfrentar o sistema que massacra Jair Bolsonaro no TSE (puxadinho do STF). Ele se posicionou pela improcedência de três ações de investigação contra o ex-presidente e o ex-candidato a vice, Braga Netto. Paulo Gonet não vê crimes na transmissão de lives durante a campanha eleitoral do ano passado de dentro do Palácio da Alvorada. Os processos começaram a ser julgados na terça-feira (10) e serão retomados dia 17.
Dica de leitura
Livro – Fazuéle – De volta à cena do crime
Autor – Luciano Lorenzini Zucco
Editora – Record
Ano – 2023
Preço – R$ 49,90 (Magazine Luiza)
A obra retrata o universo de fatos que contextualizam a volta de PT ao Planalto e como disse o próprio Geraldo Alckmin em 2018, o vice de Lula, “o PT quer voltar à cena do crime”, em alusão a todos os escândalos criminosos envolvendo as gestões petistas anteriores com corrupção. O Sistema se uniu para derrubar Bolsonaro e voltar ao poder. Da posse às declarações de Lula contra Moro, os principais fatos que marcam este período conturbado da História do Brasil estão nas páginas desta obra, marcada com fatos, ironias, sarcasmo e análise política.
FRASE DO DIA
Do ex-governador de São Paulo, João Doria – @jdoriajr – sobre decisão da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família. Ontem, no X-Twitter.
“A proibição do casamento homoafetivo é um retrocesso no Brasil. O estado está interferindo na individualidade do cidadão e no direito de escolha de cada um. A decisão de casar-se ou não, diz respeito apenas à individualidade de cada pessoa. Cabe ao estado assegurar que o direito seja garantido, independente da orientação sexual de cada um.”