quinta-feira, 19 de setembro de 2024
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Olhar Fernandópolis

Quando abro as páginas dos jornais, ouço rádio ou acesso sites da cidade observo que existe um sentimento nas pessoas que moram por aqui. Talvez o mesmo que domina a…

Quando abro as páginas dos jornais, ouço rádio ou acesso sites da cidade observo que existe um sentimento nas pessoas que moram por aqui. Talvez o mesmo que domina a maioria dos brasileiros: indignação. Este sentimento que em muitos pode ser nato, ou construído a partir das conclusões extraídas das informações que são disponíveis.

A indignação tem seus méritos, pois através dela pode-se mudar, alterar, quebrar paradigmas. Quando observo este sentimento me pergunto. Que tipo de consciência vamos ter? Que tipo de relacionamentos vamos ter? Que tipo de políticos vamos ter? Que tipo de cidade vamos ter no futuro? O que espanta, porém, é a forma como a indignação é manifesta. Quem tem mais maturidade pensa bem antes de tomar atitudes ou se posicionar diante de fatos, agora quem tem menos experiências coloca-se de maneira mais contundente a ponto de ferir. Outros ainda, movido por algum tipo de interesse.

Quando olho Fernandópolis vejo uma cidade que cresceu se desenvolveu apesar de sua pouca idade. Outras tantas cidades com 100 ou 200 anos não tem o que Fernandópolis tem. Quando li a coluna do Dr. Evandro Pelarin que falou sobre a cidade e suas qualidades, sobressalta aos olhos tudo isto. Parabenizo o Juiz pelo artigo.

As entidades assistenciais fazem um trabalho brilhante atuando em várias áreas com grande eficiência. As escolas cada vez mais estruturadas, e as faculdades recepcionando todos os anos milhares de alunos na cidade. As perspectivas reacendem as esperanças com a chegada da ZPE, que com certeza será o grande salto para na vida econômica do município.

Para quem já morou fora ou visita outros lugares constantemente, sabe valorizar e entender que a cidade como qualquer outra tem os seus problemas, mas as qualidades são infinitamente superiores. Quando atravesso faixas de pedestres no centro da cidade percebo que em alguns pontos está se criando a cultura de dar preferências aos pedestres, o que já é comum em outras cidades.

Talvez estejamos na hora de olhar a vida da nossa terra moça com olhar mais positivo, e saber filtrar as atitudes de indignação. Recepcionar os novos estudantes com carinho, participar mais de atividades assistenciais, ver a cidade com uma visão mais abrangente de quem pensa cidade grande. Que tenhamos paz entre as todas as instituições visando um crescimento sólido e harmonioso.

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