O quadro Salvator Mundi, atribuído a Leonardo da Vinci, está desaparecido. Segundo o jornal The New York Times, funcionários do museu Louvre Abu Dhabi, que adquiriu a obra em 2017, não sabem onde ela está.
A pintura foi arrematada anonimamente por US$ 450 milhões (cerca de R$ 1,7 bilhão) em um leilão. Um mês depois, o Louvre Abu Dhabi anunciou que havia adquirido o quadro, mas não explicou se foi através de empréstimo, doação ou compra. Ela seria exibida em uma exposição em setembro de 2018, mas a mostra não aconteceu.
Apesar da polêmica em torno da autenticidade – há debate se Salvator Mundi, que data de cerca de 1500, foi pintado pelo próprio Leonardo ou por um de seus aprendizes -, a tela se tornou a peça de arte mais cara da história.
O comprador da obra em 2017, soube-se mais tarde, era alguém próximo ou um possível representante do governante da Arábia Saudita, o príncipe Mohammed bin Salman.
A exposição da obra, marcada para setembro de 2018 e cancelada sem explicações, era aguardada pelo circuito de arte para marcar os 500 anos da morte de Leonardo da Vinci, em maio de 2019.